Madeira

Madeira quer exportar atum-rabilho por via aérea

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Criar o 'expedidor certificado' ou optar pela instalação de uma nova máquina de 'Raios X' no terminal de carga do Aeroporto da Madeira - que permita a leitura e verificação de produtos com peso superior a 200 quilos -, são duas das soluções que o Governo Regional lançou numa visita a Santa Catarina.

O processo está a ser conduzido pelo secretário regional de Mar e Pescas, Teófilo Cunha, que esta semana já se reuniu com o presidente do consórcio 'Madeira Air', António Beirão,para tomar conhecimento da capacidade do avião cargueiro relativamente ao transporte de novos produtos da pesca regional, em especial o atum-rabilho. Esta quarta-feira foi a vez de sensibilizar o director do aeroporto, Roberto Santa Clara.

A opção pelo atum-rabilho recai sobretudo por se tratar de uma espécie de grande porte, que ultrapassa largamente os 200 quilos e cujo valor comercial aumenta se chegar ao seu destino em elevado grau de conservação. Mas, o seu peso é um obstáculo à exportação, já que a máquina de 'Raios X' do terminal de carga do aeroporto apenas consegue ler produtos com o peso máximo até 200 quilos.

O nosso objectivo é colocar fora da região produtos de excelente qualidade que nós temos e que não estão a ser devidamente aproveitados, falo do caso particular do atum rabilho. É um atum que no mercado regional não vai além dos 10 euros/kg, mas no mercado internacional pode chegar aos 100 euros/kg. Teófilo Cunha, secretário regional do Mar e Pescas

O governante disse ainda que a Madeira precisa de gerar riqueza e apostar em economias alternativas para criar postos de trabalho e por isso tem de trabalhar para oferecer produtos diferentes.

"Da parte aérea, o transporte existe e não há nenhum problema”, referiu Teófilo Cunha, sublinhando que "este tipo de produtos precisa de um transporte rápido para chegar ao seu destino no mais curto espaço de tempo".

Teófilo Cunha diz ainda que os problemas encontrados no decurso das reuniões de trabalho que realizou com o responsável da 'Madeira Air' e o director do Aeroporto da Madeira são para resolver. As soluções apontadas, para já, passam por ser o próprio Governo Regional a resolver esta questão.

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