Madeira

Melhor orçamento de sempre em Santa Cruz aprovado pelo JPP e PS

Filipe Sousa diz que este não é o Orçamento do PSD, nem do CDS, porque não prevê aumento de impostos como os social democratas defendiam em 2013

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Filipe Sousa descreveu o Orçamento Municipal para 2021 como o melhor orçamento de sempre. Mas, na Assembleia Municipal, o documento acabaria por merecer apenas os votos do JPP e do PS, sendo aprovado por maioria com os votos contra do PSD e do CDS.

Uma votação que o autarca já havia antecipado, quando apresentou o documento em duas versões, uma para os deputados municipais do JPP e outra para os deputados municipais do PSD e CDS. Aliás, recordou que aqueles dois partidos não apresentaram uma proposta válida que fosse em sete anos., As duas propostas apresentadas foram o abate de uma árvore que já tinha sido abatida, e a toponímia para uma vereda da qual nem sabiam a referenciação.

Sobre o melhor orçamento de sempre, Filipe Sousa concretizou que são 31,4 milhões de euros realistas e sem empolamento, que vão reforçar a matriz social e lançar investimentos em todas as freguesias. É também um orçamento que reflete a diminuição da dívida em 63%. Um orçamento que culmina a trajetória delineada em 2013 e que reflete uma capacidade de investimento superior a seis milhões de euros.

Mas se este é um orçamento no qual o JPP se revê, Filipe Sousa não tem dúvidas de que este não é o orçamento do PSD, nem do CDs. E não é porque "não prevê o aumento de impostos como o PSD queria em 2013, não prevê a devolução total do IRS, porque isso comprometeria o investimento e a aposta no social, e é também um Orçamento que mantém a Derrama, porque é um esforço que se pede a quem tem lucro para poder ajudar quem precisa."

Da parte da oposição, o autarca ouviu críticas do PSD e do CDS sobre este ser um orçamento que esquece o apoio às empresas. Em resposta, Filipe Sousa disse não entender a oposição quando esta critica a duplicação de apoios quando se trata de ajudar as famílias, mas já defende a duplicação desse mesmo apoio quando se trata do tecido empresarial, 'O secretário Barreto anuncia milhões todas as semanas", recordou, salientando que o apoio de Santa Cruz ao tecido empresarial tem sido em isenções que já foram aprovadas até junho do próximo ano. 

Momento tenso da reunião da Assembleia foi quando Bruno Camacho disse que em Santa Cruz não se paga dívida, omite-se dívida. Filipe Sousa e Élvio Sousa lembraram que o tempo em que se escondiam contratos e dívidas já passou há sete anos. Resquícios desse tempo ainda se fazem sentir quando chegam à câmara contas de honorários de um advogado que foi deputado do PSD na República, de trabalhos efetuados sem contrato. Bruno Camacho acabaria por reconhecer que o termo omitir não é literal, mas que há coisas que se podem fazer legalmente.

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