É imperceptível se a “mentira” do 1 de Abril são as 100 propostas de José Manuel Rodrigues ou a vinda de Marcelo Rebelo de Sousa para explicar a razão da dissolução da Assembleia Legislativa. A primeira vem da obsessão do “sapinho que queria ser boi” e a falta de senso comum. Rodrigues, qual chantagista político para subir na hierarquia protocolar da Região, joga a sua última cartada como mais antigo deputado no nosso parlamento. Ossada mumificada do velho CDS, tem na arrogância dos tachos que exerce a vaidade de quem não quer fazer mais nada na vida e manter mordomias que não lhe são devidas. Alguém radical vai deixar de votar no CHEGA para votar no CDS de José Manuel?

Marcelo seria um rei absolutista, todo poderoso, se não vivesse em democracia. Dissolveu um parlamento sem uma única justificação. Nem boa, nem má. Pura e simplesmente desprezou os que vivem em autonomia e votaram nele. Felizmente, à segunda, não fiz essa asneira.

Esse Conselho de Estado envergonha Portugal e o Representante da República esgotou a razão de existir.

Miguel de Sousa