DNOTICIAS.PT
Madeira

Motoristas de autocarros na Madeira avançam para novas greves

None
Foto Arquivo/ASPRESS

O Sindicato Nacional dos Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT) na Madeira acaba de anunciar que os trabalhadores do sector privado do transporte colectivo de passageiros vai avançar para mais duas greves, desta feita nos próximos meses de Abril e Maio.

Assim, "nos mesmos moldes" da anterior paralisação, os motoristas de autocarros vão parar nos dias 17 de Abril e 14 de Maio, uma vez que a "ACIF não pretende reunir com o SNMOT".

Lamentavelmente estes trabalhadores terão que, novamente, se fazerem ouvir porquanto a ACIF entende os ignorar. Estes Trabalhadores não aceitam as desculpas invocadas pela ACIF para não encetarem qualquer diálogo, e, assim, nas greves a realizar, estão disponíveis para se reunirem junto da sede da ACIF, sem prejuízo de eventuais deslocações à Direcção Regional do Trabalho e/ou ao Palácio da Vigia para dizerem de sua justiça Manuel Oliveira, dirigente sindical

No comunicado enviado às redações, o sindicato explica que após a primeira greve, foi enviado, no dia 14 de Março, um pedido de reunião com a ACIF, que apenas respondeu, no dia 25 de Março, "dizendo mais do que o mesmo e de forma algo confusa", ou seja, afirmando que está disponível para proceder à revisão global do CCT aplicável ao sector.

A ACIF não sabe que o SNMOT não tem qualquer convenção coletiva outorgada com a própria, caso contrário, saberia que o SNMOT não pode proceder a qualquer revisão de uma coisa inexistente. Mais diz que se encontra disponível para discutir eventuais atualizações salariais, mas furta-se à discussão com o SNMOT ao não pretender agendar qualquer reunião com esta ORT (apesar das várias tentativas feitas nesse sentido), para além de se refugiar numa desculpa – como diz o povo – “esfarrapada” como é o facto de invocar de forma errática o processo de concessão do Serviço Público de Transporte Rodoviário de Passageiros na Madeira. SNMOT

O sindicato termina o seu comunicado afirmando que os "trabalhadores não andam a dormir" e que, como tal, "saberão conquistar o respeito que é seu por direito".