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Madeira

"Vejo esta nova missão como uma oportunidade privilegiada para servir a Madeira"

O madeirense Francisco Gomes está de regresso à Assembleia da República, desta vez como deputado pelo Chega

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É o regresso a uma casa que já conheceu no passado, quando exerceu as funções como deputado do PSD eleito pelo círculo da Madeira. Agora, Francisco Gomes está de volta à Assembleia da República como deputado do Chega eleito pelo círculo da Madeira e hoje estreou-se em São Bento, participando na primeira sessão plenária da XVI legislatura durou hoje cerca de dez minutos.

"A política não vale como posto, mas como oportunidade para servir os outros, especialmente aqueles que mais precisam", começou por dizer Francisco Gomes ao DIÁRIO, pouco depois da sessão.

"Por isso, vejo esta nova missão como uma oportunidade privilegiada para servir a Madeira, abraçando como prioridades a luta pela Autonomia, o combate à corrupção e à pobreza, a defesa dos mais jovens e dos mais idosos e a dignificação de todos os portugueses e madeirenses de bem, que merecem muito mais do Estado do que as migalhas que têm recebido", acrescentou o parlamentar do Chega. Francisco Gomes junta-se assim a um grupo parlamentar com meia centena de deputados.

Primeira sessão da XVI legislatura durou cerca de 10 minutos e foi presidida por António Filipe

A primeira sessão plenária da XVI legislatura durou hoje cerca de dez minutos e foi presidida pelo comunista António Filipe, indicado pelo PSD, com o líder da bancada social-democrata convicto de que vai prolongar-se até ao final, em 2028.

De resto, neste novo quadro parlamentar, a XVI legislatura tem, ao todo, seis deputados eleitos pelo círculo da Madeira: Pedro Coelho, Paula Margarido e Paulo Neves (PSD) Paulo Cafôfo e José Miguel Iglésias (PS) e, conforme referido, Francisco Gomes (Chega). Junta-se ainda o madeirense Carlos Pereira que foi eleito pelo PS, mas pelo círculo de Lisboa.

O hemiciclo é composto por 78 deputados do PSD, outros tantos para o PS, 50 para o Chega, 8 pra o IL, 5 para o BE, 4 para o PCP, 4 para o Livre, 2 para o CDS e 1 para o PAN. 

Nestas contas nota-se igualmente a presença de 154 homens e 76 mulheres, 30% são parlamentares estreantes, 11 eram autarcas - Pedro Coelho é um deles - que renunciaram ao cargo e o mais velho - Diogo Pacheco de Amorim, de 75, e representa o Chega.