Madeira

JSD discute alterações no mercado de trabalho

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A JSD-Madeira, através das suas estruturas locais de Câmara de Lobos, discutiu ontem as alterações à Lei Laboral e a forma como estas impactam na vida dos jovens e no começo das suas carreiras.

Sob o tema 'Comecei a trabalhar e agora?', os jovens social-democratas abordaram as particularidades relativas as obrigações laborais, períodos de férias e faltas e a importância da flexibilidade das regras subjacentes ao período experimental.

Uma das conclusões avançadas pelos jovens social-democratas prende-se com o actual “desequilíbrio da Lei Laboral” apontando diversos exemplos em que há uma elevada exigência às entidades empregadores e pouca flexibilidade nas matérias relativas aos colaboradores.

“Seguramente que a JSD será sempre favorável a uma lei laboral que proteja os trabalhadores e os seus direitos. Todavia, num mundo conectado e globalizado, a Lei Laboral não deverá criar constrangimentos à constituição de empresas e as novas oportunidades de negócio e emprego” afirmam os jovens social-democratas.

A JSD-Madeira considera que uma das razões da fuga de cérebros do país passa pelas difíceis condições de trabalho, pouca protecção aos profissionais liberais e a uma estrutura salarial baixa “que tende a nivelar por baixo”.

Os jovens social-democratas alertam ainda para a possibilidade de adequar a Lei Laboral ao contexto do mercado de trabalho actual “num mundo globalizado, nomeadamente no domínio das tecnológicas, não se pode ter uma lei que obrigue, no limite,  um colaborador a ceder dois meses à empresa, quando tem oportunidade de usufruir de outras oportunidades de emprego e há necessidades urgentes no mercado” referem os jovens “laranjas” para quem o caminho deve ser o de agilização de processos laborais e não da sua complexidade.

Por fim, os jovens social-democratas destacaram a existência das cerca de três dezenas de instrumentos de regulamentação colectiva de trabalho que salvaguardam a subida dos salários aos trabalhadores em áreas específicos, do sector privado.

“Como social-democratas que somos, acreditamos numa sociedade equitativa em que há equilíbrio na repartição da riqueza. Nesse sentido, da mesma forma que entendemos que devem ser agilizados os processos de contratação laboral, compreendemos e apoiamos todos os instrumentos que salvaguardam os interesses dos trabalhadores mais vulneráveis para que exista uma repartição justa da riqueza e, por conseguinte uma sociedade mais coesa”, concluem assim os jovens social-democratas.