Madeira

MPT critica "excesso de verbosidade" de Albuquerque

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Foto ASPRESS

O MPT emitiu um comunicado onde lança críticas a Miguel Albuquerque. No documento assinado por Valter Rodrigues, o partido critica "o excesso de verbosidade do presidente do Governo Regional que opina sobre tudo e sobre o que não tem conhecimento de facto".

Para isso, apresenta alguns daqueles que considera serem exemplos disso ao longo da última semana:

"15 de março – Albuquerque disse que “quem determina os conteúdos jornalísticos dos jornais regionais é a redação e o seu diretor” – Só os diretores e as redações é que sabem a verdade desta afirmação. Albuquerque não.

14 de março - Miguel Albuquerque está confiante que o incidente de recusa de 13 marinheiros em ocupar os respetivos postos na preparação da largada para execução de uma missão foi “um episódio isolado que será suscetível de ser resolvido no foro interno militar”.  – Também neste momento não se sabe se será um episódio isolado nem se sabe se o problema é algo transversal à Marinha Portuguesa pelo que esta poderá ter que pedir reforço de meios para manutenção dos navios.

13 de março – As respostas dadas à Comissão de inquérito das obras inventadas por Albuquerque serão uma “ótima leitura” – Só os leitores é que poderão dizer isso, não o escritor. Quantas vezes pensamos que escrevemos bem, e afinal não enquadramos as respostas adequadamente.

12 de março -Albuquerque assumiu o compromisso de garantir "margem ainda maiores de lucro para os produtores de anona. – Só o mercado é que decidirá se vão haver maiores lucros, mesmo que existam grandes apoios do GR à produção.

11 de março -A Região está a tentar ser uma base apetecível para filmes internacionais, e depois enumera a criação de uma associação com um local.- Se fosse para tentar a sério, os equipamentos cinematográficos teriam que se localizar todo o ano na Região. Faz pouco sentido ter que trazer os equipamentos para uma localização em que se vai filmar muitas vezes.

9 de março - Miguel Albuquerque entende que o custo político de a Europa ter esta possibilidade de afirmação através das Regiões Ultraperiféricas é “residual”, relativamente ao seu retorno. – Isto depende de muitas coisas, o que é certo é que neste momento não há retorno nem político nem económico".