Madeira

Novo espaço para espectáculos e mais apoio aos jovens músicos são prioridades

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A necessidade de um espaço alternativo que esteja de acordo com as necessidades das diversas actividades musicais e as suas exigências técnicas, bem como o maior apoio aos jovens músicos recém-formados – quer aos que querem iniciar a sua carreira na Madeira, quer aos que, após terem vivido uma experiência no exterior, querem aqui regressar para exercer a sua vocação, eventualmente contribuindo para a formação de novos músicos – foram alguns dos desafios lançados, esta semana, pelos representantes das Associações Musicais existentes na Região, durante mais uma reunião de trabalho do 'Compromisso 2030', neste caso dinamizada na área da cultura.

Uma sessão de auscultação que, conforme destaca a Coordenadora do 'Compromisso 2030' para a área da Cultura, Património e Média, Teresa Gonçalves Lobo, serviu, ainda, para confirmar, à semelhança de outros encontros de trabalho que têm vindo a ser promovidos junto do sector cultural e, designadamente, dos representantes e profissionais das várias áreas artísticas, a necessidade de uma maior valorização dos artistas madeirenses e do enorme potencial de que a Região é detentora a este nível, garantindo-se, também por esta via, a afirmação da produção regional e o incentivo a que as novas gerações abracem novas oportunidades nesta área. Uma aposta que, conforme sublinha, “já se faz sentir, mas precisa de ser reforçada quanto ao futuro”.

“Daquilo que ouvimos em mais esta sessão de auscultação, destaca-se, de facto, a opinião consensual sobre a existência de um espaço alternativo onde os nossos artistas possam promover as suas atividades, neste caso em particular na área da música, mas, também, a necessidade e a prioridade que deve ser dada à criação de condições que façam os nossos jovens talentos permanecer na Região, jovens que são de grande qualidade e que, querendo realizar os seus sonhos entre nós, precisam de sentir-se mais apoiados e valorizados”, frisa a Coordenadora.

Uma valorização que também passa pela maior promoção das Associações e do trabalho que é desenvolvido pelos Artistas na Região. “Ainda a este nível e, no que diz respeito à área da música, fomos também alertados para a necessidade de atualizar o inventário cultural que existe no respeitante a este setor, numa perspectiva que seja mais abrangente e que, tanto do ponto de vista digital quanto através de publicações que sejam disponibilizadas ao público, a Região promova os seus Artistas e Associações, reconhecendo o trabalho que é feito mas também dando-o a conhecer, tanto aos Madeirenses quanto aos Turistas”, remata, por fim, Teresa Gonçalves Lobo.