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O passaporte para a ilha

Pouco depois da entrada do pavilhão, o stand com 500m2 da região não passava despercebido. Ao longo, sentia-se a emoção em representar as duas ilhas, e no alto “Vive Madeira por inteiro” e “A Madeira está mais próxima do que imaginas”, nunca faz tanto sentido.

Afinal, é a representação de um território na feira de turismo mais importante do país – a Bolsa de Turismo de Lisboa.

À entrada, um passaporte foi-me dado pelo Nuno, que tão bem explicou os procedimentos que deveria seguir e os selos que deveria colecionar no passaporte.

Esta atividade dinâmica da Madeira pretendia conduzir os visitantes pelo espaço, levando-os a sentir e viver as duas ilhas.

Gira-se a roda da sorte e sai um lápis, onde na sua ponta descansa as sementes de um cravo. Coincidência ou não, o cravo é significado da boa sorte, atração de bênçãos e vitórias. A minha presença na feira foi uma bênção, por ter o privilégio de participar na maior feira de turismo, em Portugal.

Talvez, plante o cravo nas terras da ilha, com vista para o mar.

O carimbo foi dado e parte-se em busca da nova aventura – o Mercado dos Lavradores. Duas bancas repletas de flores e alimentos das ilhas – bananas, pêra abacate, pimpinela, maracujás, estrelícias e muitos outros preenchiam as bonitas cestas do mercado.

O Miradouro Interativo, ali perto do mercado, preenchia os seus ecrãs gigantes com paisagens encantadoras. São Vicente, Porto Moniz, os magnânimos Picos, Seixal e Porto Santo apareciam num gesto convidativo. Os telemóveis e câmaras fotográficas apontavam para as belas paisagens, enquanto uns posavam no miradouro.

Carimbo “check” e parte-se para o fundo do mar. Os recifes artificiais do Porto Santo cumprimentavam-nos, com os peixinhos colocados ao ecrã, fazendo-nos mergulhar numa autêntica experiência.

Nenhuma praia é tão bela, como a do Porto Santo. Num baloiço embeiçado pela vista panorâmica da ilha, relembrou que a ilha paradisíaca portuguesa não é muito longe do Continente, e que muitos ainda desconhecem.

Para fechar o passaporte e rumar à ilha, os sabores da ilha, tranquilamente, chamavam-nos a prová-los. Doces regionais, bebidas típicas e frutas deliciosas compunham a mesa, culminando uma das muitas experiências no stand.

Não restam dúvidas que a Madeira e Porto Santo tão bem se apresentaram ao Continente e ao Mundo. E porque não é apenas “tão tua”, mas também “tão nossa”.