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Hezbollah reivindica seis novos ataques contra alvos militares israelitas

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O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou hoje seis novos ataques contra alvos militares no norte de Israel, enquanto as forças israelitas anunciaram várias grandes ações contra infraestruturas do movimento armado no sul do Líbano.

Em várias publicações, o Hezbollah reivindicou a responsabilidade por três ataques contra posições do Exército israelita, bem como outros dois contra grupos de soldados e mais um que teve como alvo um veículo militar estacionado dentro de um quartel, nas zonas do norte do Estado judeu.

O movimento xiita detalhou apenas que, em todos estes ataques, os seus combatentes usaram "armas apropriadas", sem especificar de que tipo.

As forças israelitas divulgaram, por sua vez, que intercetaram hoje um 'drone' com origem do território libanês, relatando ainda lançamentos feitos desde o outro lado da fronteira.

Israel atacou hoje infraestruturas utilizadas pelo Hezbollah com caças, tanques e fogo de artilharia, além de lançar duas ações contra dois grupos de combatentes, acusando-os de terem disparado projéteis contra território israelita horas antes.

Desde 08 de outubro que as partes têm estado envolvidas numa troca de ataques através da fronteira, um fogo cruzado que se intensificou ao longo do tempo e desencadeou receios de que o Líbano se torne uma segunda frente da guerra de Israel em Gaza.

Israel e o Hamas travam uma guerra que dura há 83 dias, desde o ataque do movimento islamita palestiniano que causou cerca de 1.200 mortos, na sua maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada nos últimos dados oficiais israelitas.

Como represália, Israel prometeu destruir o Hamas, bombardeou a Faixa de Gaza e lançou uma ofensiva terrestre a 27 de outubro.

Desde o início das operações militares israelitas, foram mortas em Gaza 21.320 pessoas, na sua maioria mulheres e crianças, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

Pelo menos 118 pessoas foram mortas e outras 536 feridas no Líbano desde o início da violência, que também obrigou mais de 72 mil pessoas a abandonarem as suas casas daquele lado da fronteira, segundo os últimos dados divulgados pelo Ministério Saúde Pública libanês.