Madeira

Pedro Calado propõe cooperativa de habitação para jovens em São Pedro

Esta é uma das soluções apontadas pelo presidente da Câmara do Funchal para combater o envelhecimento da população

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Funchal vai pressionar a República para que a PSP tenha mais efectivos e mais meios de modo a poder combater consumo de drogas e álcool

Foi nas celebrações do Dia da Freguesia de São Pedro, que hoje assinalou o seu 435º aniversário, que o presidente da Câmara Municipal do Funchal propôs, como forma de resolver o problema do "défice de natalidade" existente naquela freguesia, a criação de uma "cooperativa de habitação para jovens", atraindo, deste modo, mais jovens a viver em São Pedro. O edil realçou que esta proposta já foi uma solução adoptada, no passado, "em Santa Luzia, tendo dado resultados muitos positivos".

Na ocasião, Pedro Calado salientou que São Pedro é uma freguesia pequena e "muito envelhecida", já que uma elevada percentagem da sua população, cerca de 25%, tem mais de 65 anos e apenas "20%, com menos de 24 anos". 

As celebrações contaram com uma missa no Convento de Santa Clara, tendo a Sessão Solene lugar no Universo de Memórias de João Carlos Abreu, dois espaços icónicos da localidade.  

Para o presidente da edilidade, o objectivo é "atrair mais jovens", a viver no centro, mas também "mais investimento, mais empresas, mais emprego, mais dinâmica, mais motivação" para aquela localidade. A par disso, Pedro Calado pede "mais protecção social para os menos jovens", como, aliás, frisou, tem estado a ser feito pelo executivo municipal. "O nosso departamento social [da Câmara] tem feito um trabalho muito positivo nesta área. Nós estamos a canalizar os apoios para a população que necessita efectivamente dos apoios, estamos a trabalhar com vários organismos dos Governo Regional e empenhados em dar mais e melhor apoio a quem  necessita", estando ainda, reforçou, "muito focados em melhorar as condições de assistência e de convívio" da população sénior.

Outro tema abordado pelo presidente da Câmara do Funchal na sua intervenção, foi a questão da segurança, tendo dado a garantia que já, depois do Verão, será iniciado "um trabalho muito árduo" pela autarquia junto da República, para que a PSP tenha "mais efectivos e meios", de modo "a combater o flagelo do álcool e da droga, que cada vez mais se apoderam das nossas ruas, dos nossos passeios, dos nossos estabelecimentos comerciais".

No entender de Calado, a "incapacidade" da PSP, na Região, nomeadamente a falta de meios, é da responsabilidade do Estado, e não das entidades regionais, lembrando que é necessário proteger a população e o turismo face a este crescente problema.