Madeira

Requalificação da frente-mar da Ribeira Brava será lançada em 2024

Presidente da Câmara lembrou a Albuquerque que espera até ao próximo ano que o Governo Regional lance a obra

Rui Silva/ASPRESS
Rui Silva/ASPRESS

Dirigindo-se em particular ao presidente do Governo Regional o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Brava reconheceu a importância “de duas obras importantíssimas para a segurança dos ribeira-bravenses”, referindo-se à recuperação da Estrada Regional 222 e a canalização da ribeira a montante da ponte da Tabua.

Depois registou que aguarda pelo início da colocação do emissário na Tabua, para que se melhor a qualidade ambiental, assim como “pela reorganização do nó de Campanário” e agradeceu, desde já, “a intenção do Governo Regional de em 2023/24 intervir no cais do Calhau da Lapa, que está totalmente danificado”, lembrou.

Também não esqueceu a prometida grande obra de regeneração total da frente-mar da vila, para avisar Miguel Albuquerque que aguardar o lançamento dessa obra no próximo ano, para que seja uma realidade em breve.

O autarca que é professor de Matemática destacou ainda o “rigor financeiro” que reina na sua gestão camarária, para dar conta que fechou o ano de 2021 sem dívidas a fornecedores e com uma dívida na ordem dos 3,2 milhões de euros, sendo grande parte dívida bancária”. Realçou o empréstimo de 1,5 milhões de euros para a aquisição do edifício anexo aos Paços do Concelho. Garante que “neste momento temos uma situação financeira estável, com uma dívida de quase 2,8 milhões de euros”.

Aflorou a questão da iluminação pública, para dar conta que a mesma absorve anualmente cerca de 700 mil euros, “um peso acentuado” na despesa da autarquia. Nesta matéria sugeriu a isenção na factura da iluminação pública da taxa de radiodifusão nos cerca de 100 contadores públicos.

Na longa intervenção, Ricardo Nascimento agradeceu a presença dos presidentes do parlamento regional e do Governo Regional, a quem pediu “que continuem a ser activos e participantes na vida” do concelho.

Lembrou ainda que está na presidência do Município há nove anos com “uma linha de acção que vai ao encontro das pessoas e melhorando as suas condições de vida”.

Com a garantia que trabalha “activamente todos os dias para o bem comum, focados na resolução de problemas que afectam a nossa comunidade”, Ricardo Nascimento fez questão de dar “uma boa notícia aos moradores na Serra de Água” ao garantir que está a trabalhar “para devolver o multibanco àquela freguesia” e lamentar que “infelizmente os bancos públicos ou privados estão cada vez mais voltados para o lucro e não para o serviço público”, criticou. Deu a garantia que a autarquia vai assumir a despesa que implica ter o multibanco.

Fez uma resenha do trabalho desenvolvido em 2021 “mais um ano de desafios e condicionamentos provocados pela pandemia”. Falou de áreas da Educação, Sociais, Cultura, Desporto, Associativismo, Ambiente, Comércio e Causa Animal. Também abordou o Orçamento Participativo e as Obras Públicas, neste caso para assegurar que tem obra feita “que está à vista de todos”, enumerando uma série de investimentos promovidos pelo município.

Além das obras no terreno, fez saber que irá avançar a pavimentação do caminho da Longueira, em Campanário, que está a ultimar os procedimentos para iniciar a construção do Caminho junto à capela da Boa Morte, bem como o caminho do Salão, na Tabua, e do Tranqual, em Campanário. Disse também estar a aguardar o novo quadro comunitário para candidatar novos caminhos agrícolas e deixou a garantia de ter a pretensão, no futuro, de “reabilitar o centro da freguesia da Serra de Água”. O mesmo em relação ao centro habitacional de São Paulo (zona alta). Anunciou ainda que se candidatou a um projecto de regeneração urbana para o centro da Ribeira Brava, e que já lançou o procedimento para o projecto do corredor verde entre a Ribeira Brava e a Serra de Água.