Madeira

Contratação colectiva regional abrange 60 mil trabalhadores

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O Governo Regional garantiu que vai continuar a pugnar pelo "esforço e empenho" pela favorável situação da Contratação Colectiva Regional, que neste ano, se traduz em 15 contractos colectivos, que abrangem um universo de 60 mil trabalhadores. Para além disso, o Exectuvio madeirense pretende que "90%, ou mais, dos trabalhadores do sector privado na nossa Região possam vir a estar cobertos pelos contratos colectivos". 

Na conferência de imprensa, Savino Correia, director regional do Trabalho e da Acção Inspectiva pronunciou-se sobre o processo de negociação do Contrato Colectivo de Trabalho (CCT), entre o SITAM e a ACIF-CCIM com vista à revisão e actualização do CCT para o Sector dos Escritórios, Comércio e Serviços.

“O que me preocupa, e eu exijo isso, é que as partes se entendam e, sobretudo, que façam as revisões que têm de ser feitas e que não se esqueçam que do outro lado existem trabalhadores que merecem todo o nosso respeito e merecem também a actualização dos seus salários. Isso é princípio fundamental para o bem-estar das pessoas que trabalham, das suas famílias, da economia, do equilíbrio e da própria inclusão social” Savino Correia, director regional do Trabalho e da Acção Inspectiva

Dessa forma, nos acordos de contratação colectiva estão cerca de 8000 trabalhadores do sector da Indústria Hoteleira, 7200 do sector de Similares de Hotelaria, 1300 do sector de Camionagem de Carga e Armazéns e 30 do sector do Ensino de Condução Automóvel. 

Para além disso, no próximo JORAM, Savino Correia explicou que vão ser publicados os CCT para os seguintes sectores: Estações de Serviço e Abastecimento de Combustíveis (400 trabalhadores abrangidos), o AE da Sweet and Sugar (45 trabalhadores abrangidos), o sector da Metalurgia e Metalomecânica (2100 trabalhadores abrangidos), o sector do Comércio de Vinho da Madeira (320 trabalhadores abrangidos), estando ainda em perspectiva a publicação do CCT para o sector da Construção Civil (6000 trabalhadores abrangidos) e Escritórios da Construção Civil (400 trabalhadores abrangidos), que se encontram numa fase avançada das negociações.

Por fim, também é de notar que foram procedidos à extensão os contratos colectivos celebrados em Portugal Continental para os sectores das Facility Services (Limpeza e afins), transitários, actividade seguradora, Instituições de Solidariedade Social, Lacticínios e, brevemente para o sector da Segurança Privada.