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Brasil registou défice de 7,1 mil ME nas contas externas de Janeiro

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O Brasil registou um défice de 8,1 mil milhões de dólares (7,1 mil milhões de euros) em suas contas externas no mês de janeiro, informou hoje o Banco Central do país.

Para calcular o resultado das contas externas, o Governo brasileiro considera as transações correntes com dados de exportação e importação comercial de serviços e bens, remessas de dinheiro, serviços adquiridos no exterior, remessas de juros, lucros e dividendos realizadas do país para outros países.

Nos 12 meses encerrados em janeiro, o Brasil acumulou défice nas suas constas externas de 27,7 mil milhões de dólares (24,4 mil milhões de euros), o que representa 1,71% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O Brasil encerrou 2021 com défice em suas contas externas de 28,1 mil milhões de dólares (24,8 mil milhões de euros), montante que indicou crescimento de 14,8% face ao registado em 2020, quando a principal economia da América Latina sofreu o impacto dos efeitos da pandemia do novo coronavírus.

Nesse período, esse valor chegou a 47,7 mil milhões de dólares (42,1 mil milhões de euros), o que representa 2,94% do PIB brasileiro.

O Banco Central brasileiro destacou ainda que o investimento direto no país atingiu 4,7 mil milhões de dólares (4,1 mil milhões de euros) em janeiro, montante 35,4% maior do que o registado no mesmo mês do ano passado.

Nos 12 meses encerrados em janeiro deste ano, o investimento direto no Brasil atingiu 47,6 mil milhões de dólares (42 mil milhões de euros), 2,94% do PIB.

Em 2021, o Brasil fechou suas contas com um investimento direto de 46,4 milhões de dólares (41 mil milhões de euros), montante equivalente a 2,89% do PIB.

Já as reservas internacionais do Brasil somaram 358,4 mil milhões de dólares (316,6 mil milhões de euros) no mês passado, redução de 3,8 mil milhões de dólares (3,3 mil milhões de euros) face a dezembro de 2021.