Madeira

Adiamento da tomada de posse do novo Governo atrasa projectos da Região

"Isto nunca deveria ter acontecido, é tudo um disparate", classificou o chefe do executivo madeirense.

Albuquerque falava à margem do XVII Colóquio ‘Educação e Desenvolvimento Comunitário’. Foto ASPRESS
Albuquerque falava à margem do XVII Colóquio ‘Educação e Desenvolvimento Comunitário’. Foto ASPRESS

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, afirmou esta quinta-feira, 17 de Fevereiro, que o adiamento da tomada de posse do Governo da República tem “algum impacto” para a tesouraria da Região e vem atrasar “inúmeros projectos”.

Segundo o governante, a Região vai “ter de aguentar” a gestão do orçamento em duodécimos: “Vamos fazer operações de financiamento de tesouraria, felizmente a região tem a credibilidade intacta junto das instituições de crédito devido à boa gestão que tem feito das finanças”.

Albuquerque reiterou ainda que este adiamento “nunca deveria ter acontecido”, classificando a situação como “um disparate”. O chefe do Governo madeirense voltou a defender que o sistema político e o sistema eleitoral “têm de acompanhar a evolução e o progresso do mundo”, referindo-se ao voto eletrónico que pode ser feito “de forma fácil”.

“Estamos a demorar imenso tempo, poderíamos fazer as eleições em uma semana, com isto perdemos metade do ano”, aponta.

A tomada de posse do novo Governo, inicialmente agendada para 23 de Fevereiro, foi adiada devido à repetição das eleições legislativas do círculo eleitoral da Europa, determinada pelo Tribunal Constitucional. 

O chefe do executivo madeirense falava à margem do XVII Colóquio ‘Educação e Desenvolvimento Comunitário’ do Centro de Investigação em Educação da UMa.

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