Madeira

Ruas de Câmara de Lobos terão vídeo-vigilância

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“Os câmara-lobenses não vivem à custa do Rendimento Mínimo”. É uma das frases fortes do discurso de Pedro Coelho que assinala a sessão comemorativa dos 187 anos do aniversário do município. O autarca social-democrata desmistifica um velho preconceito: “Em 2013 existiam 1.219 beneficiários do RSI, em 2021 eram apenas 885. A redução na Região foi de 3,3%, em Câmara de Lobos essa redução traduziu-se nos expressivos 27,4%”.

E com números continua a contrariar aqueles que pensam que o município está na linha da frente da subsídio-dependência: “Cerca de 2,7% da nossa população recebe este apoio, valor abaixo da média regional de 3,5%. Existem na Região 3 municípios com taxas superiores à nossa”.

Estes indicadores são reveladores, pelo menos para si de, por um lado, que o rendimento das famílias tem vindo a melhorar progressivamente e, por outro lado, que muitos daqueles que noutro tempo beneficiaram de apoios sociais, hoje refizeram as suas vidas e são auto-suficientes.

O autarca fala agora de segurança. “O nosso concelho é seguro, mas admitimos e compreendemos que o sentimento de insegurança existe”, acreditando que a situação só melhorará com políticas de inclusão social e com um reforço do efectivo policial há muito reclamado, como é público, por esta edilidade.

Para mitigar este problema o município recusa-se a criar uma polícia municipal, pois a segurança é uma obrigação do Estado Central, de qualquer modo anunciou que “vamos assumir, em prol da população, a instalação de um sistema de vídeo-vigilância (CCTV)”, com 12 pontos de nas zonas mais sensíveis do concelho, para dissuadir a pequena criminalidade e actos de vandalismo.