A Guerra País

Portugal mantém ajuda concentrada em missão internacional de assistência militar

Foto PAULO NOVAIS/LUSA
Foto PAULO NOVAIS/LUSA

Portugal vai continuar a ajudar a Ucrânia através do envio de equipamento militar e está a treinar militares para integrar uma eventual missão internacional de assistência militar, disse hoje em Mafra a ministra da Defesa.

"Na medida das nossas possibilidades, continuamos a responder aos pedidos da Ucrânia em termos de material, equipamento, mas vamos concentrar-nos no esforço do treino que agora tem uma expressão muito concreta numa nova missão da União Europeia", afirmou Helena Carreiras à agência Lusa.

A governante, que falava à margem da cerimónia de entrega do Prémio Defesa Nacional e Igualdade ao Estabelecimento Prisional Militar, na Escola das Armas, em Mafra, adiantou que se trata de uma "missão de assistência militar que visa treinar os militares ucranianos", em que Portugal vai participar ao lado de outros aliados, e que se "está ainda a desenhar".

Numa publicação efetuada hoje na rede social Twitter, o ministro dos Negócios Estrangeiros, "condenou firmemente os ataques russos" de hoje contra civis na capital Kiev e noutras cidades ucranianas e "reiterou o pleno apoio" de Portugal à Ucrânia "na sua guerra defensiva contra a agressão russa".

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, também condenou hoje os novos ataques russos a cidades ucranianas, causando vários mortos e adiantou que "a UE está com a Ucrânia".

Várias pessoas morreram num bombardeamento hoje de manhã no centro da capital ucraniana, segundo a porta-voz do Departamento de Situações de Emergência de Kiev, Svitlana Vodolaga, citada pela agência de notícias Ukrinform.

Esta é a primeira vez que a capital ucraniana é bombardeada desde junho passado, após o início da guerra causada pela invasão russa, em fevereiro deste ano.

O bombardeamento de Kiev ocorre num dia de ataques aéreos contra várias cidades ucranianas.