Madeira

Região precisa repensar temas prioritários a tratar com António Costa

Declarações transmitidas pela TSF-Madeira no 'Debate da Semana'

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António Trindade julga ser importante revisitar vários temas tidos como importantes a tratar com o primeiro-ministro, pois com o passar do tempo apareceram “alternativas nas diferentes áreas”. O hoteleiro considera que devem ser novamente discutidos, a nível regional, para que possam ser repensadas as prioridades. “Tenho pena que não esteja inserido aqui o tema do aeroporto da Madeira”, assume António Trindade, referindo-se às condicionantes de operacionalidade, ponto-chave para a Região. No fundo, considera que a Madeira precisa de condições para se afirmar a nível da acessibilidade.

As declarações surgiram no Debate da Semana, transmitido pela TSF-Madeira, moderado por Leonel Freitas. Os participantes desta semana foram Miguel de Sousa, António Trindade e Ricardo Vieira.

No decorrer do debate foram recordadas as promessas de António Costa para a Região, nomeadamente a criação de condições para a atracação do ferry em Lisboa, trabalhar para a entrada de mais uma companhia aérea na rota da Madeira e a regionalização do subsídio de mobilidade.

Ricardo Vieira afirma que houve uma grande expectativa sobre a vitória do PS nas eleições regionais, pelo que o facto de tal não ter acontecido poderá significar que essas promessas foram esquecidas.

Já Miguel de Sousa considera que as promessas esquecidas vão existir sempre. “Não me lembro de nenhuma promessa que tenha sido dada sem que houvesse mais insistências para se conseguir”, indica, acrescentando que este é um mal dos governantes nacionais e não só de António Costa.

O administrador da ECM considera ser imperativo que seja criada uma lei que obrigue o Presidente da República a reunir, pelo menos uma vez por ano, com o primeiro-ministro e com os chefes de governo da Madeira e Açores. Esse seria um momento para planear “num fórum sério”. “Nestes fóruns de comício, com pessoas no público e com um microfone à frente em vésperas de eleições – neste caso internas do PS – é tudo um momento de fragilidade das forças partidárias”, afirma.