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Brasil soma 2.311 mortes em 24 horas e supera 496 mil óbitos

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Foto TIAGO PETINGA/LUSA

O Brasil contabilizou 2.311 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 496.004 óbitos desde o início da pandemia, informou hoje o Ministério da Saúde brasileiro no seu último boletim epidemiológico.

Em relação ao número de infeções, o país sul-americano chegou hoje a 17.702.630 casos positivos, após ter somado 74.042 novos diagnósticos de covid-19 nas últimas 24 horas.

A taxa de incidência da doença no Brasil, um dos três países mais afetados pela pandemia no mundo, juntamente com os Estados Unidos e com a Índia, aumentou hoje para 236 mortes e 8.424 casos por 100 mil habitantes.

No momento em que uma terceira vaga da pandemia pode estar a atingir o país, o Brasil voltou hoje a ser o país com maior número de óbitos e de diagnósticos de covid-19 em todo o mundo nas últimas 24 horas, de acordo com o painel Worldometer.

Das 27 unidades federativas brasileiras, São Paulo (3.525.021), Minas Gerais (1.714.057), Paraná (1.170.632) e Rio Grande do Sul (1.166.535) são as que concentram maior número de diagnósticos do novo coronavírus.

Já os Estados com mais vítimas mortais são São Paulo (120.524), Rio de Janeiro (53.750), Minas Gerais (43.814) e Rio Grande do Sul (30.163).

No total, o Brasil já registou a recuperação de 16 milhões de casos de infeções no país, enquanto 1.129.143 pacientes infetados permanecem sob acompanhamento médico, de acordo com o executivo.

O Ministério da Saúde informou hoje que três milhões de doses da vacina contra a covid-19 da Janssen não chegarão ao país esta semana, num novo adiamento da entrega dos imunizantes.

A expectativa da tutela é que a remessa de vacinas chegue a solo brasileiro na próxima semana, mas ainda sem data prevista.

"A vacina da Janssen também estamos esperando, vai chegar provavelmente na próxima semana", afirmou à imprensa o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sem adiantar uma data concreta.

"Eu só vos darei a confirmação quando as doses embarcarem dos Estados Unidos", acrescentou.

No início da semana, a farmacêutica Janssen já tinha adiado o envio de três milhões de doses da vacina para o Brasil, previsto inicialmente para terça-feira.

Por outro lado, Marcelo Queiroga anunciou que o Governo brasileiro conseguiu antecipar para julho o recebimento de sete milhões de doses da vacina produzida pela farmacêutica Pfizer.

Com isso, o Brasil receberá 15 milhões de doses no próximo mês, sendo que a previsão inicial era de oito milhões de doses.

O contrato com a farmacêutica prevê um total de 100 milhões de doses até setembro. Outros 100 milhões de doses, fruto de uma segunda negociação, deverão ser entregues entre setembro e dezembro, totalizando 200 milhões de doses da Pfizer ao longo deste ano

O ministro afirmou ainda que a principal prioridade da pasta é acelerar a vacinação no país, visando colocam um "fim ao caráter pandémico da doença".

"Nós já estamos muito satisfeitos com o que temos conseguido e vamos procurar mais doses. E, com isso, pôr fim ao caráter pandémico da doença e, a partir daí, pensar uma ambiência melhor para o nosso país", declarou.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.835.238 mortos no mundo, resultantes de mais de 176,9 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.