Visita Presidencial Madeira

Mais Porto Santo lamenta que ilha não tenha sido contemplada por iniciativas do Dia de Portugal

António Castro desafiou ainda o presidente da República a cumprir promessa de passar pelo Porto Santo

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O Mais Porto Santo, liderado por José António Castro, veio hoje a público lamentar que as cerimónias do Dia de Portugal na Madeira não tenham contemplado a ilha do Porto Santo.

O Mais Porto Santo associa-se ao Dia de Portugal e saúda a realização das cerimónias na Região Autónoma da Madeira mas lamenta que, nos vários dias em que o chefe de Estado esteve na Madeira, não se tenha lembrado de promover uma iniciativa no Porto Santo.

Na mesma nota remetida à imprensa, José António Castro, diz aguardar que Marcelo Rebelo de Sousa cumpra a promessa pré-eleitoral, feita no Verão de 2020, de visitar a ilha em época baixa, sugerindo que o faça "hoje ou amanhã, no regresso a Lisboa".

Se Portugal se arvora em ter a 3.ª maior zona económica exclusiva da União Europeia e a 11.ª do mundo a isso se devem os arquipélagos dos Açores e da Madeira. E o Porto Santo, pela sua posição geoestratégica, merecia outra atenção.

O Mais Porto Santo recorda que o Presidente da República esteve de férias no Porto Santo no início de Agosto do ano passado e prometeu voltar em Fevereiro, "fosse ou não fosse reeleito presidente nas eleições de 24 de Janeiro de 2021".

Na dita visita, o partido gostaria que fossem abordados temas como os transportes aéreos, a mobilidade marítima ou a transferência de verbas do Orçamento do Estado para o município do Porto Santo.

José António Castro espera ainda que o Chefe de Estado "use da sua magistratura de influência para que a TAP Air Portugal honre o seu nome e seja uma verdadeira companhia ao serviço de todo o território português, não apenas em épocas de maior procura mas ao longo de todo ao ano".

Com a realização do Dia de Portugal na Madeira sem que o Porto Santo tenha sido contemplado, considera o Mais Porto Santo que "se perdeu uma oportunidade para que os mais altos dignitários exercessem o seu múnus, no âmbito das suas competências constitucionais, contribuindo para a unidade do Estado".