Boa noite!

Convidou-me hoje o Gabinete de Estudos do PSD-M, e a outros dois camaradas de profissão, que partilhasse como o DIÁRIO vai organizar e privilegiar a cobertura das Autárquicas. O exercício é prematuro pois ainda há muito por definir, desde a data das eleições até ao número de candidaturas por cada concelho.

De qualquer forma, há cinco ideias que partidos e candidatos, independentemente do símbolo e da ideologia, podem tomar nota desde já.

1. O tempo de pré-campanha e de campanha eleitoral não pode ser entendido como um intervalo no jornalismo. Ou seja, escusam de andar de régua e esquadro e com contadores de caracteres em punho, pois o que nós vamos privilegiar são as notícias de relevante interesse público, independentemente dos timings e cores de cada um.

2. As Autárquicas mobilizam centenas de candidatos que se julgam todos, e legitimamente, muito importantes. Tenham paciência, mas não vão ter todos o mesmo destaque e preponderância, até porque não é possível tratar por igual o que é diferente, não é possível dar todos da mesmas forma, nos mesmos meios e moldes.

3. Aos candidatos do mesmo partido pede-se encarecidamente que não se atropelem uns aos outros e que evitem abordar o que não está devidamente certificado e cruzado. Se quiserem ser parceiros no combate contra as ‘fake’ e a desinformação, contra os perfis falsos e centrais do boato são bem-vindos. Se insistirem na mentira e no logro, faremos a nossa parte, insistindo no ‘fact check’ e nos explicadores.

4. Percebam que hoje os meios não têm um só formato, o tradicional, e são multimédia e interactivos, o que implica ter conteúdos em diversos formatos e criatividade na produção dos mesmos.

5. Como já constataram noutros sufrágios os meios de comunicação não surgem no boletim de voto. A nossa missão não é nos substituirmos a quem quer que seja. É dar o máximo de informação para que as pessoas possam ter dados suficientes que as ajudem a fazer as escolhas em consciência.