Calamidade, catástrofe ou pandemia

Continua a saga da corrupção neste pequeno país à beira mar plantado. Desculpem continuar a insistir e persistir num tema que parece não ter solução á vista. Cada vez mais sente-se a revolta e indignação de cidadãos impotentes para travar este flagelo nacional. São situações que seriam impossíveis transcrever no tempo da ditadura, mas que agora livremente é-me permitido falar pois a legalidade de roubar foi institucionalizada. Se fosse para enumerar os caso que estes 47 anos do regime permitiu, seria quase impossível devido ao limite de carateres que o DN disponibiliza, aliás quem quiser ter um dos "catálogos da corrupção" O pequeno livro negro da corrupção existe. Mas as coisas não ficaram por aqui: Até o parlamento europeia já se pronunciou com o comportamento da «justiça» portuguesa ao substituir a designada Ana Carla Almeida 1ª classificada para o cargo de procurador(a) preterida pela ministra da «justiça» por José Guerra 2º classificado. Pois isso não vos dirá nada é verdade, mas essa guerra não termina aqui. Promulgou-se uma lei 41/ 2020 de expropriações um tanto ou quanto semelhante ao que vigora em regime como Cuba e Venezuela, onde simplesmente aquilo que é vosso deixa de o ser mediante a conveniência do governo. Até onde chega a usurpação da liberdade? E o pior ainda está para vir; eis que os iluminados dos corruptos pretendem (combater a corrupção) com uma lei anticorrupção imaginem só, que aqueles que supostamente cometam atos de corrupção mas que se acusem e venham a arrepender-se serão perdoados. Dito em português percetível: ROUBEI, SEI QUE O FIZ E ESTOU ARREPENDIDO POR ISSO NÃO VOU PRESO, (PERDÃO)! Isto é o cúmulo da pouca vergonha e da hipocrisia. Por isso insisto que neste pais legalizou-se o roubo, institucionalizou-se a corrupção com a conivência da «justiça», o patrocínio dos meios de comunicação e a cumplicidade da ignorância duma grande maioria do povo português. Há quem já diga que o cancro da «justiça» nasce no parlamento. Há quem aproveite esta selva jurídica? Aos prevaricadores e aos seus advogados pagos a preço de ouro. Há quem classifique o juiz Ivo Rosa como um perigo à solta, tendo em conta ele ser o juiz que Sócrates mais gosta, outros catalogam-no de ovni, e há que o diga que o juiz até parecia o advogado de Sócrates. Muitas outras coisas poderia transcrever. Só que infelizmente temos enorme dificuldade em alavancar as nossa possibilidade de enfrentar esta deplorável e imunda situação a que permitimos chegar o nosso país. Entretanto quem realmente enfrenta, denuncia, reage e confronta os protagonistas desta calamidade nem tem direito a tempo de antena e muito pior é escorraçado e bombardeado com acusações e rotulados de extremistas, racistas, xenófobos, fascistas, enquanto os verdadeiros salteadores continuam impunes. Alguém dizia que gostava de ter oportunidade de voltar ao serviço militar e pegar nas armas, mas atenção! a democracia ainda permite que o povo utilize duas armas fundamentais disponíveis, com a sua inteligência usar a determinação fundamentada na sua indignação e revolta através da outra arma; O VOTO.

A.J.Ferreira