Madeira

"Não podemos deixar de pensar no sector cultural"

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Foto Gonçalo Maia

Já foi apresentada a 'Carta do Porto Santo'. O documento, divulgado hoje, dia 28 de Abril, no Centro de Congressos do Porto Santo, tem como tema: 'A cultura e a promoção da democracia: para uma cidadania cultural europeia'.

Nas palavras do Comissário do Plano Nacional das Artes, o que esta Carta propõe é que "não podemos deixar de pensar no sector cultural, nas instituições culturais, na forma como pensamos o que é a cultura e como fazemos cultura".

Neste seguimento, Paulo Pires do Vale destaca também a ligação entre cultura e democracia, sublinhando que a cultura não pode ser entendida como algo "só para os artistas ou para uma elite".

A democracia é uma forma de partilhar poder e também a há poder a ser partilhado no sector cultural. Ou seja, não podemos pensar que alguns eleitos escolhem o que outros devem ver e e fruir, como se a grande população fosse só consumidora de cultura. Não, cada um de nós é um agente cultural (...) todos temos um papel na vida cultural das nossas comunidades

Por seu turno, a ministra da cultura, Graça Fonseca, que fez encerramento da assinatura da nova carta cultural, salientou o papel do Porto Santo enquanto centro de reflexão cultural.

Estes dois dias aqui foram um ensaio extraordinário para aquilo que pode ser este projecto aqui no Porto Santo, que aqui fica permanentemente como um espaço dedicado à Cultura, à Educação e à democracia cultural.

Ainda na apresentação foi anunciado que o vice-presidente da comissão europeia, Margaritis Schinas, virá à Madeira quando a situação pandémica permitir.