Coronavírus Madeira

Infantário no Caniço encerra após funcionária e criança testarem positivo

Delegado de saúde recomendou testagem geral com estabelecimento em funcionamento, mas a direcção não quis correr riscos

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O infantário ‘Academia da Fantasia’, no Caniço, fechou portas preventivamente e por tempo indeterminado, depois de uma criança e uma funcionária do serviço de portaria terem testado positivo. O delegado de saúde recomendou a testagem geral com o estabelecimento em funcionamento, mas a instituição não quis correr riscos.

“Tendo em conta que esta funcionária está diariamente em contacto com todas as crianças da instituição, apelamos às autoridades de saúde competentes para autorizar o encerramento da escola e consequente isolamento de toda a comunidade educativa”, indica a gerência do infantário, na comunicação prestada aos encarregados de educação.

O entendimento do delegado de saúde responsável por aquela área era diferente. De acordo com a comunicação do infantário, a autoridade de saúde considera que estariam reunidas as condições de segurança para que o infantário se mantivesse em funcionamento durante a testagem de todo o pessoal docente e não docente. Mas a direcção da instituição optou por uma solução mais conservadora, cortando ‘o mal pela raiz’ .

É que depois de detectada a funcionária infectada com Covid-19, mãe de uma criança da sala das Raposas que também testou positivo, surgiu um quadro geral de sintomas por parte do pessoal dos serviços gerais com quem trabalha. Casos que foram sinalizados e isolados para testagem, impossibilitando o infantário de continuar a reunir condições para funcionar.

A decisão, assumida pela direcção do estabelecimento de educação de infância e, de resto, já comunicada aos pais das crianças, acabou por determinar o encerramento, com a promessa de reabrir no período mais breve possível e com a “máxima segurança”.

 “A nossa posição será de avançar com o encerramento da escola por não estarem reunidas as condições necessárias para abrir e porque não queremos por em causa a segurança das crianças”, manifestou o gerente da instituição, Américo Gouveia.

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