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Actividade da zona euro continua a contrair-se em Fevereiro

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A atividade da zona do euro continuou a contrair-se em fevereiro, pelo quarto mês consecutivo, devido ao "colapso" dos serviços face às novas restrições decorrentes da pandemia, de acordo com a empresa de consultadoria Markit.

A Markit anunciou que o indicador 'flash' PMI (Purchasing Managers' Index) de fevereiro publicado hoje subiu para 48,1 pontos, ligeiramente acima dos 47,8 pontos de janeiro, mas ainda abaixo dos 50 pontos que separam o crescimento da contração.

Apesar desta queda, que "aponta para uma maior deterioração da economia" devido às novas restrições, a Markit observa que o índice permanece em níveis muito mais elevados do que os registados no início da pandemia.

Em qualquer caso, a deterioração da atividade relatada no comunicado da Markit tem origem no setor dos serviços, que sofreu a maior quebra desde novembro, uma vez que a produção industrial registou o maior aumento desde outubro, especialmente na Alemanha.

Fevereiro assistiu a um aumento dos prazos de entrega dos fornecedores devido à escassez da oferta, bem como a um aumento "acentuado" dos preços da oferta, ao ritmo mais rápido desde abril de 2011, o que, por sua vez, teve impacto nos preços cobrados pela indústria.

A queda das encomendas pendentes voltou a afetar o emprego, que sofreu o seu décimo segundo mês consecutivo de declínio devido à fraqueza no setor dos serviços, uma vez que a indústria iniciou um aumento "modesto" do pessoal.

A atividade alemã foi positiva (51,3 pontos), enquanto França registou uma nova contração devido aos serviços (45,2 pontos).

Olhando para o futuro, as expectativas das empresas subiram para o nível mais alto desde março de 2018, principalmente devido à esperança na campanha de vacinação.