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Ataque ao Capitólio levanta questões sobre segurança policial

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A morte de um polícia decorrente da invasão do Capitólio dos EUA por apoiantes do Presidente Donald Trump está a levantar questões sobre a capacidade das autoridades para garantir a segurança do Congresso.

A Polícia do Capitólio dos EUA disse hoje, em comunicado, que o agente Brian D. Sicknick foi ferido "enquanto enfrentava fisicamente os manifestantes", durante o ataque de quarta-feira, tornando-se a quinta vítima mortal por causa dos atos de violência perpetrados por apoiantes de Trump.

As dificuldades manifestadas pela polícia para travar a invasão do Capitólio está a levar os congressistas a exigir uma revisão das operações de segurança no edifício, enquanto as autoridades estão a preparar um relatório sobre as condições que permitiram a intrusão de centenas de pessoas na sede de poder legislativo em Washington.

O chefe da Polícia do Capitólio dos EUA, Steven Sund, sob pressão de Chuck Schumer, Nancy Pelosi e outros líderes do Congresso, foi forçado a renunciar.

Também o líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, pediu e recebeu a renúncia do Sargento de Armas da câmara alta do Congresso, Michael Stenger, com efeito imediato.

A 'mayor' de Washington, Muriel Bowser, disse que a resposta das autoridades policiais aos eventos de quarta-feira foi "um fracasso" e disse esperar um plano para melhorar a segurança do Capitólio.

Ao mesmo tempo, os democratas e alguns republicanos no Congresso querem apurar as responsabilidades políticas pelo ataque e interrogam-se sobre a capacidade de Donald Trump se manter no cargo até final do mandato, em 20 de janeiro, depois de ter instigado os manifestantes a dirigirem-se para o Capitólio.

O senador republicano Ben Sasse, do Nebraska, disse hoje que a notícia da morte do polícia foi "angustiante" e pediu responsabilidades a quem estiver por detrás dos acontecimentos de quarta-feira.

"Nada disto deveria ter acontecido", disse Sasse num comunicado.

Na quinta-feira, a líder democrata da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, e o líder democrata no Senado, Chuck Schumer, disseram que a manutenção de Trump no cargo era um risco para a democracia e pediram ao vice-Presidente, Mike Pence, para invocar a 25.ª emenda da Constituição, que permite remover o Presidente se ele revelar incapacidade para exercer as funções.

Dois republicanos que lideraram esforços para desafiar os resultados das eleições presidenciais, Ted Cruz, do Texas, e Josh Hawley, do Missouri, enfrentaram a fúria de colegas de partido, que os acusaram de serem responsáveis pelo motim no Capitólio.

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