Madeira

Porto do Funchal com apenas 191 reservas para 2021

Comparado com 2019 (ano normal) a quebra de reservas é de 34%, mas face às reservas para este ano atípico, para já são menos 8 escalas

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O Porto do Funchal tinha até esta manhã de segunda-feira, 9 de Novembro de 2020, um total de 191 reservas para o próximo ano, o que representa uma quebra de 34% face a um ano que se pode designar de normal, como foi o caso de 2019.

Uma vez que 2020 é um ano sem qualquer margem de comparação - apenas uma escala em quase 8 meses após o encerramento dos portos aos cruzeiros -, estes números para o próximo ano só podem ser analisados olhando a 2019.

Pelo menos enquanto não ficar provado - pelos cancelamentos das companhias de cruzeiro que ajustam a retoma conforme as medidas implementadas a bordo, a abertura dos portos pelo mundo e, sobretudo, a evolução da pandemia que 2021 vai ser a continuidade deste ano, podemos referir que dos dois portos de cruzeiros da Madeira (Funchal e Porto Santo), apenas o primeiro está já a perder reservas que tinham sido feitas há mais de um ano.

Actualmente, só 198 escalas para 2021 nos dois portos (191 no Funchal e 7 no Porto Santo), enquanto que no ano passado ocorreram 291 escalas. Para se ter uma ideia, em Julho de 2019, o Porto do Funchal já contava com reservas de 174 navios de cruzeiro para 2021 (mais sete reservas de cais no Porto Santo). E de lá para cá foram acrescentadas e retiradas escalas, mas o saldo final apenas cresceu mais 17 navios, o que não é normal neste sector. O normal seria já ter perto de 300.

Acrescente-se que algumas das operações destes navios podem já não estar previstos, mas oficialmente continuam na lista de escalas da Administração dos Portos da Madeira (APRAM).

Por exemplo, nessa altura, as previsões apontavam para 2020 contar com 243 reservas no Funchal e 11 no Porto Santo, sendo que havia ainda uma distância temporal que permitia ainda acrescentar mais uma ou outra escala.

Sabendo-se a volatilidade da situação actual, é certo que a pandemia de covid-19 continuará a deixar marcas num sector que era pujante até início de Fevereiro passado (quando surgiram os primeiros casos a bordo do 'Diamond Princess') e que neste momento enfrenta a maior crise da sua história.

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