Madeira

“Cada vez há mais menores a entrar na prostituição”

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A empresária da prostituição, Ana Loureiro, revelou esta tarde que “cada vez há mais menores a entrar na prostituição”. Fê-lo sem rodeios perante a plateia que assiste ao Madeira 7 Talks, também para alertar para a importância de legislar e regular a prostituição em Portugal, que defende tenha como idade limite de iniciação os 21 anos e que exista uma punição para as casas que aceitem menores.

A petição para legalizar a prostituição que lidera já recolheu milhares de assinaturas e foi considerada pela Assembleia da República, reclama que estas mulheres também façam exames médicos de seis em seis meses e que a prostituição seja considerada uma profissão com descontos e regalias sociais como qualquer outro trabalho.

Na conversa onde partilhou o palco com a narradora Leda Pestana, Ana Loureiro revelou as razões de aos 24 anos ter ido trabalhar para uma casa de alterne. Em doze anos de trabalho na prostituição, admitiu já ter visto de tudo, razão que a levou a conhecer os contornos menos positivos da profissão. Não quer por isso ver mais menores a prostituírem-se, nem mulheres a trabalhar sem condições de higiene, argumentos para dar a cara pela petição que pretende legalizar a profissão, ou, pelo menos, despenalizar o lenocínio.

Na opinião desta prostituta, “os homens são descaradamente traidores” enquanto a mulher “trai de maneira mais subtil” porque “não é leviana no que faz”, justificou.

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