Madeira

Albuquerque assume que vendeu parte da Quinta do Arco a um fundo imobiliário

Albuquerque disse ainda ter ficado satisfeito com a iniciativa de retomar as obras do Savoy.
Albuquerque disse ainda ter ficado satisfeito com a iniciativa de retomar as obras do Savoy.

Na continuação do Debate da Região, Raquel Coelho (PTP) reintroduziu no debate a questão do CINM e perguntou como é que Albuquerque vai resolver o problema com a UE e se é verdade que Albuquerque vendeu a Quinta do Arco ao Grupo Pestana.

Gil Canha (independente) disse que, ao longo dos anos, tem visto Albuquerque pagar favores a empresários, nomeadamente a Berardo com o “plano mafioso” para o Savoy e, novamente, ao Grupo Pestana, com o CINM. Canha perguntou, ainda, que opinião tem Albuquerque - “pai” - sobre o Savoy e como vê o que a “mãe” - Cafôfo – fez ao licenciar mais galerias, entre outras.

Sobre as questões levantadas, Albuquerque disse ser fundamental assegurar a receita do CINM e que sempre quis reforçar a posição do Governo na SDM e não tornar o negócio público, o que seria prejudicial, como é constatado pelas Canárias. Sobre o negócio, se houvesse um concurso público geraria instabilidade e não garantiria o crescimento da receita, que foi de 191 milhões em 2016.

Relativamente à empresa do Arco, diz ser uma das melhores da Região, mas era fundamental aumentar a capacidade de alojamento: vendemos parte dos activos a um fundo imobiliário. “Tive muitas ofertas para a Quinta”, mas escolheu um fundo que lhe dava garantia de crescimento e garantias de emprego.

Quanto ao Savoy, Albuquerque disse ter ficado satisfeito com a iniciativa de retomar as obras e que aprovou um projecto ao abrigo da lei. “O Savoy que eu aprovei era um bom empreendimento”, os seguintes que “assumam as suas”.