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Madeira

Chega quer "extensão imediata dos apoios agrícolas" à Madeira e aos Açores

Foto DR/Chega
Foto DR/Chega

Os deputados do Chega, eleitos para a Assembleia da República pelas regiões autónomas da Madeira e dos Açores, Francisco Gomes e Ana Martins, respetivamente, "exigem ao governo da República a extensão às regiões autónomas dos apoios extraordinários ao setor agrícola criados em 2023. Os apoios, previstos nas Portarias n.º 120-A/2023 e 120-B/2023, destinam-se a mitigar o impacto da inflação e do aumento dos custos de produção, mas continuam sem ser pagos aos agricultores das ilhas", defendem em nota de imprensa.

Os parlamentares, refere uma nota divulgada esta quinta-feira, "consideram inaceitável que os produtores da Madeira e dos Açores sejam excluídos de medidas nacionais que visam precisamente compensar os setores mais vulneráveis. Na sua opinião, esta discriminação viola o princípio de coesão territorial e revela um desrespeito flagrante pela unidade do Estado".

Francisco Gomes "acusa o governo de Luís Montenegro de prolongar deliberadamente uma desigualdade que diz ser gritante, criando frustração, insegurança e descrédito entre os agricultores que aguardam por aquilo que lhes foi prometido", refere o texto, que cita o deputado: "É vergonhoso que, passados dois anos, o governo continue a negar aos agricultores da Madeira e dos Açores apoios que já foram pagos no continente. Esta desigualdade é um atentado à coesão nacional e um insulto a quem garante a nossa produção alimentar em condições muito mais difíceis."

Já Ana Martins "reforçou que está em causa a seriedade do executivo. Sublinhou que esta falha não é apenas uma questão administrativa, mas uma falha na equidade nacional, e alertou que a paciência dos agricultores das ilhas está a chegar ao limite, exigindo respostas que o governo insiste em adiar". E acrescenta: "O governo do PSD tem de agir já e acabar com esta injustiça. Não aceitaremos que os agricultores das regiões autónomas sejam tratados como cidadãos de segunda. O país inteiro deve beneficiar dos mesmos apoios e com a mesma urgência."