Funchal tinha cinco ‘smartshops’ abertas há 13 anos
‘Canal Memória’ recua até 2012
Foi há cerca de 13 anos que o fenómeno do ‘bloom’ começou a ganhar dimensão na Região. Eram consideradas ‘drogas legais’, vendidas em smartshops, em pacotes e preços atractivos. Na Madeira, em 2012, contavam-se cinco smartshops abertas ao público.
Numa reportagem do DIÁRIO, publicada a 26 de Agosto de 2012, dávamos conta de que, nesse ano, já tinham sido internadas 100 pessoas na Casa de Saúde São João de Deus, devido ao consumo destas substâncias. “É como dar um tiro de caçadeira na cabeça, os efeitos são destrutivos, imediatos e permanentes”, sintetizava Manuel Freitas, director de enfermagem da Casa de Saúde.
Já Júlio Nóbrega, que era director do Serviço de Medicina Intensiva, admitia que alguns eram internados e depois transferidos para Psiquiatria, mas que muitos ficavam com sequelas irreversíveis.
Os produtos eram vendidos como sendo fertilizantes e, por isso, na altura, não eram considerados ilegais. Só no final de Outubro desse ano é que a Madeira foi pioneira, alterando a lei, por forma a que estas fossem consideradas substâncias ilegais, proibindo a sua venda. Essa notícia já foi alvo do nosso 'Canal Memória' há cerca de dois anos.
Madeira proibiu venda das 'drogas legais' como o 'bloom' há 11 anos
Recorde a edição de 31 de Outubro de 2011 neste 'Canal Memória'