As chamadas 'smartshops' estavam em voga na Madeira, em 2011, mas um Decreto Legislativo Regional, que entrou em vigor a 31 de Outubro de 2012 proibiu a comercialização dessas 'drogas legais'.

Na Madeira existiam seis estabelecimentos que comercializavam o denominado 'bloom', 5 deles localizados no Funchal. Rafaela Fernandes, actual secretária regional de Agricultura e Ambiente, era na época deputada eleita pelo PSD e uma das principais vozes a se mostrar contra a venda destas drogas. Ao DIÁRIO pedia que, já nesse dia 31 de Outubro, as Actividades Económicas iniciassem, logo pela manhã, acções inspectivas para aferir se os produtos tinham sido retirados do mercado.

O diploma deixava claro que incorre na prática de uma contraordenação quem produzir, anunciar, publicitar, vender, ceder, importar ou exportar qualquer das substâncias em questão. 

Estes produtos eram habitualmente vendidos como sais de banho ou fertilizantes, mas a sua composição química passou a constar da lei e, por isso, a ser ilegal a sua comercialização.