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Madeira

JPP diz que recuo da TAP não invalida modelo social de mobilidade “absurdo”

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O deputado madeirense do Juntos Pelo Povo (JPP) eleito à Assembleia da República, Filipe Sousa, considera "inadmissível" que a TAP tenha chegado ao ponto de ponderar uma sobretaxa natalícia às viagens de ligação à Madeira, apontando que o recuo anunciado não é motivo de satisfação, "é apenas o fim de uma afronta que nunca deveria ter existido".

Em nota emitida, o parlamentar defende que "apesar deste recuo, os madeirenses e porto-santenses não estão agradados, nem pouco mais ou menos com este modelo de Subsídio Social de Mobilidade (SSM) que continuará a obrigar ao pagamento total das viagens para poderem gozar de um direito”.

Filipe Sousa alerta que os residentes na região autónoma "estão fartos de ser tratados como cidadãos de segunda, alvo de decisões que revelam falta de respeito e sensibilidade para com quem vive, trabalha e contribui para este país".

O parlamentar acrescenta: “Se é verdade que a TAP recuou, o mesmo ainda não se pode dizer dos Governos Regional e da República, nem do PSD/CDS, que continuam a defender a malfadada plataforma de reembolsos. Um sistema absurdo que obriga os madeirenses a pagar primeiro para depois receber.”

Para o deputado do JPP, acabar com os adiantamentos ao Estado, “isso sim seria um verdadeiro recuo e uma autêntica prenda de Natal, em vez de um modelo injusto, burocrático e discriminatório”.

“O povo madeirense merece respeito, igualdade e soluções reais, não remendos, promessas ou insultos disfarçados de medidas”, conclui.