O Open Internacional de Bridge da Madeira 2025 terminou esta segunda-feira, dia 10 de Novembro, com a realização do tradicional Cool Down Pairs, torneio que encerrou o calendário competitivo do evento, que contou com 64 pares em competição.

Em Norte-Sul, a vitória sorriu a Ómar Olgeirsson e Rosemary Shaw, seguidos por Mette Drogemuller e Line Eyde, enquanto o terceiro lugar foi alcançado por Adrians Imsa e Ivars Liepa. A melhor dupla totalmente portuguesa foi Marco S. Teixeira e Pedro Morgado, que terminou em 19.º lugar. Filomena Morgado, que fez parceria com Laura Woodruff, alcançou um notável 5.º lugar, e Miguel Teixeira, que jogou com Monika Kummel, ficou em 15.º.

Em Este-Oeste, o primeiro lugar foi conquistado por Mark Thiele e Renée Verdegaal, seguidos por Olav Ellestad e Marius Bartnes, e em terceiro Stian Evenstad e Lasse Aaseng.

O presidente da Associação de Bridge da Madeira, Miguel Teixeira, faz um balanço "muito positivo" da 28.ª edição do evento, sublinhando o impacto económico estimado "a rondar os três milhões de euros" e a "satisfação geral dos jogadores" e acompanhantes.

"A Madeira volta a afirmar-se como um destino de excelência para o bridge internacional. Tivemos quase mil participantes, vindos de 48 países, e muitos deles repetem presença ano após ano, o que mostra o prestígio e a hospitalidade que o torneio conquistou. O balanço é extremamente positivo em todos os aspetos", destacou Miguel Teixeira.

O Open Internacional de Bridge da Madeira, que se realizou entre 30 de Outubro e 10 de Novembro, contou com 926 participantes, representando 48 países, e com a participação de 10 árbitros internacionais.

O evento distribuiu 52 mil euros em prémios monetários e teve como principais provas o Open de Pares, vencido pela dupla norueguesa Christian Bakke e Thor-Erik Hoftaniska, e o Open de Equipas, conquistado pela formação de Bartosz Chmurski (Polónia), Piotr Tuczynski (Polónia), Selena Pepic (Sérvia) e Tim van de Paverd (Países Baixos).

Entre os participantes estiveram alguns dos melhores jogadores do mundo, incluindo o português Miguel Palma, as campeãs mundiais holandesas Merel Bruijnsteen e Doris van Delft, a também holandesa Anna Tjebbe, o dinamarquês Martin Schaltz e os suecos Fredrik Nystrom e Peter Bertheau.

Além da vertente competitiva, o programa incluiu diversos torneios paralelos e eventos sociais, reforçando o ambiente de convívio e partilha que caracteriza o Open da Madeira.