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Madeira

100% de adesão na greve das trabalhadoras da Santa Casa da Misericórdia de Machico

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As Trabalhadoras da Santa Casa da Misericórdia de Machico cumpriram hoje um dia de greve com uma adesão total, com os serviços mínimos assegurados.

Estas funcionárias estão em luta desde o mês passado de Dezembro, uma vez que exigem a aplicação do Contrato Colectivo de Trabalho das IPSS negociado entre a CNIS e a FEPCES, o pagamento de retroactivos e a atribuição das diuturnidades no montante de 21 euros por cada cinco anos de antiguidade (a contar desde a entrada ao serviço), com efeitos a 1 de Julho de 2022.

Sentem-se exaustas e enganadas perante as sucessivas faltas de compromisso assumidas pela instituição. A maioria têm cursos de formação profissional, executam um trabalho desgastante a nível físico e psicológico, e auferem apenas o salário mínimo regional há vários anos Sindicato

O sindicato salienta que os constrangimentos causados aos idosos e seus familiares por esta greve são da "inteira responsabilidade" da Administração da Santa Casa, da Tutela e do Governo Regional, uma vez que salientam que "as trabalhadoras e o sindicato tudo fizeram para que não fosse necessária a paralisação, contudo por parte da instituição não passou de promessas".

No mesmo comunicado, o sindicato indica que está marcada nova greve para o próximo dia 3 de Maio, "caso o caderno reivindicativo não seja cumprido".