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Congresso do PSD-M Madeira

Albuquerque abre portas a acordo com o CHEGA para a governação da Madeira

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Miguel Albuquerque diz que o seu partido tem reduzido impostos e que esse caminho vai continuar, nomeadamente, tentado aumentar o salário médio na Região. Foi no âmbito de palavras dirigidas aos TSD.

O presidente dos social-democratas também valorizou o papel da JSD e lembrou que a estrutura apresenta dois quadros em lugar elegível para a Assembleia Legislativa da Madeira.

Sugeriu que a JSD se empenhe na defesa do legado do partido, de combate ao centralismo e colonialismo em defesa da autonomia.

Não deve de haver cedências. “Temos de continuar e as novas gerações do partido a defender o lugar histórico”.

Albuquerque também pediu que a JSD defenda as novas causas de desenvolvimento da Madeira. “Um abraço à JSD.”

“Aos nossos autarcas um grande abraço.” Albuquerque disse que em 2021, o partido conquistou a maioria na AMRAM, a maior parte das juntas de freguesia e o Funchal. “Hoje somos mais uma vez liderante na Madeira”.

Neste âmbito, referiu o nome de Pedro Calado, sem qualquer reacção do congresso.

Albuquerque também deixou um agradecimento ao Grupo parlamentar na ALM, que é “o melhor”. O presidente do PSD elogiou o trabalho extra parlamento de auscultação da sociedade. “A representatividade passa por essa auscultação da sociedade civil”.

Os deputados na Assembleia da República também foram elogiados: “Antes do partido está a defesa do nosso povo e da nossa autonomia.” Albuquerque agradeceu o trabalho “magnífico” dos que cessaram a actividade.

Albuquerque deixou uma “uma palavra à belíssima, giríssima e competente deputada no Parlamento Europeu”, Cláudia Monteiro de Aguiar.

“Nós somos o exemplo de uma sociedade de emigração e de imigração (…). É vergonhoso algum madeirense dizer quem está a mais (…). Somos um exemplo de integração”, Albuquerque lembrou o que aconteceu durante a “crise na Venezuela”, destacando a importância para a Madeira que os emigrantes representam.

Vencermos sozinhos as eleições, para liderar um governo da Madeira, “não para brincar aos partidos. Somos o único partido apto a liderar a Madeira.”

Albuquerque diz que o partido não tem de ser “correctamente exemplar” e que o partido nunca pode estar condicionado na sua capacidade negocial.

“As linhas vermelhas são uma invenção prodigiosa da esquerda para dificultar cenários de governabilidade.”

Albuquerque deu o exemplo de Costa, que não estabeleceu linhas vermelhas com a esquerda e com a extrema-esquerda.

Sem nunca referir o CHEGA, a mensagem ficou clara. Não será isso que impedirá a governação.

As linhas vermelhas são de valores e não de partido. Ninguém aceita o racismo, a pena de morte o discurso anti-emigração, nem o discurso securitário ou que o sistema é totalmente corrupto, defende Albuquerque.

“Que o PSD não fique com a sua capacidade de negociação afectada. Ela tem de estar intacta quando vamos a eleições.”