Passos, Pedro, Mariana e André

Passos Coelho (PC) em vez de aproveitar o comício da AD em Faro para esclarecer aqueles portugueses que ainda pensam que não foram o PS e Sócrates que conduziram Portugal à beira da bancarrota e os únicos responsáveis pela vinda da Troika com todas as implicações que daí advieram, nomeadamente cortes nas pensões e nos ordenados, falências e desemprego, resolveu antes falar de segurança sem acrescentar nada de novo e relevante ao tema.

Pedro Nuno Santos (PNS) e Mariana Mortágua (MM) aproveitaram para insistir no discurso demagógico de desculpabilização do PS pelos sacrifícios a que os portugueses foram sujeitos com a Troika para que Portugal escapasse da bancarrota para onde foi arrastado pela desastrosa governação do PS com Sócrates, governação essa de tal modo incompetente e negativa que se tornou no maior tabu do PS a tal ponto que os socialistas nomeadamente António Costa (AC) e PNS fogem dela como o diabo da cruz, fazendo de conta que a mesma nunca existiu.

Tanto PNS como MM apressaram-se a desvalorizar a intervenção de PC argumentando com as estatísticas que indicam um decréscimo da criminalidade violenta mas a realidade é que neste último ano houve um aumento da criminalidade extremamente violenta nomeadamente em ajustes de contas de cariz mafioso que nos devem preocupar.

André Ventura (AV) na linguagem arruaceira que agrada aos que desprezam a legalidade democrática apelou à violência com estalos, tiros, pistolas, bandidos e bordeis espanhóis, não se percebendo porque não haverão de ser brasileiros ou americanos como os seus mentores Bolsonaro e Trump, também eles defensores do uso e abuso de armas e da violência policial para executar sumariamente os presumíveis criminosos sem serem julgados e condenados.

Já o apelo patético de AV para PC integrar o Chega deve-se à necessidade de ter a seu lado alguém capaz de evitar o descalabro e uma eventual bancarrota da nossa economia como resultado das suas medidas demagógicas.

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