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eleições legislativas Madeira

Pedro Coelho desafia Pedro Nuno Santos a pedir desculpa aos madeirenses

Em causa o impasse na regulamentação do diploma sobre mobilidade aérea

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O cabeça-de-lista da coligação 'Madeira Primeiro' nestas Eleições Legislativas desafiou, hoje, o líder do PS nacional a pedir desculpa aos madeirenses por não ter cumprido com o subsídio de mobilidade. 

Foi junto ao terminal de Chegadas do Aeroporto Internacional da Madeira - Cristiano Ronaldo que Pedro Coelho deixou o repto: "já que hoje visita a Região, esta é uma boa oportunidade para que o secretário-geral do PS e candidato a primeiro-ministro, Pedro Nuno Santos – que teve, até finais de 2022, a tutela dos Transportes – para além das promessas que vai fazer e que certamente não irá cumprir, peça desculpa aos madeirenses". Na ocasião, o candidato social-democrata não perdeu oportunidade de lembrar as várias pastas que continuam pendentes na República. 

Como todos sabem, houve uma lei, em 2019, a Lei 105/2019, que dizia, no seu artigo 4º, que os madeirenses só tinham de pagar 86 euros e os nossos estudantes 65 euros, nas viagens aéreas entre a Madeira e o continente e isso não está a ser cumprido, porque a Lei ainda não foi regulamentada e o Estado Português, neste caso o governo socialista, não está a cumprir o principio da continuidade territorial , o que é inadmissível. Pedro Coelho, cabeça-de-lista da coligação 'Madeira Primeiro'

Pedro Coelho que, ainda no respeitante à mobilidade aérea, lembrou, nesta iniciativa, a linha aérea entre a Madeira e o Porto Santo, designadamente o contrato de concessão inter-ilhas, “que tem sido sucessivamente prorrogado”, tardando uma solução mais duradoura. “O que sabemos é que não podemos marcar hoje uma passagem aérea para o dia 23 ou 24 de Abril, há portugueses a viver no Porto Santo, temos turismo no Porto Santo e tudo isto é negligenciado”, vincou.

A coligação 'Madeira Primeiro' diz ter na mobilidade aérea um dos assuntos prioritários para ser resolvido na Assembleia da República. "Não é admissível", sustentou Pedro Coelho, lembrando que Pedro Nuno Santos tinha a tutela dos Transportes, "saiu só em finais de 2022 e tinha esta Lei em cima da sua secretária e colocou-a rapidamente na gaveta".