Analista italiano comparou crytomoedas com bitcoins
Giacomo Zucco, italiano consultor, analista e CEO da ZuckKucks espera antes de comprar o bilhete para vir participar na Atlantis Bitcoin pesquisou no google e notou que havia quem questiona-se se a Madeira iria ser a nova “cripto ilha”. “Quando li o título depois de comprar os meus bilhetes a minha reacção não foi muito optimista porque espero muito, mas mesmo muito, que não ou cripto qualquer coisa”.
A introdução de Zucco serviu logo para questionar a plateia o sentido de cripto e as diferenças entre estas moedas e as bitcoins. Em 2017 a ilha de Man, Malta e as ilhas Cayman ganharam plano de destaque mas colapsaram e as noticias foram muito prejudiciais para a imagem destes territórios por “incompetência e corrupção”, lia-se nos artigos que Zucco apresentava na tela gigante. Com isso muitas poupanças foram perdidas. “Foi um desastre”, disse, lembrando a história no mercado financeiro que tornou-se falada internacionalmente.
“Neste momento há gente boa em Malta que tentam regressar à comunidade de bitcoins, aliás realizaram alguns anos atrás uma boa conferência sobre BTC, mas deixaram um rasto de lixo”, apelidou. E acrescentou: “Quando tu crias algo sobre nada, sobre o lixo o que te resta é menos de nada. É desilusão e são gente falida”, alertou. Até porque “as crytomoedas são inferiores às bitcoins” mostrando de seguida gráficos com as cotizações e no qual apontou que as crytomoedas tentam sobreviver enquanto as bitcoin superam largamente estas como as blockchain.
Mas existiu uma segunda geração de ilhas crypto, crypto paraísos, dando exemplo das Bahamas ou Porto Rico onde prometeram que todos ficariam ricos. Uma narrativa introdutória do italiano para mostrar diferenças. “Basicamente cryto é lixo”, classificou.
Em vez das “ilhas cryto criem ilhas bitcoin”, sugeriu. “Não é preciso uma regra específica”, passando aos bons exemplos de bitcoin como El Salvador, aliás sugeriu que a plateia lesse notícias sobre o novo método introduzido, o que “tem sido um sucesso, em parte devido à bitcoin”, garantiu. Existem outros locais, como a Bitcoin Valley, em Itália, em Guatemala. E, finalmente, nas Ilhas Filipinas. “A Madeira queria ser a primeira ilha bitcoin, mas já é tarde mas podem ser bitcoin Atlantis - e podem sobreviver neste projecto a longo termo”, disse.
Em jeito de conclusão Zucco considera que os madeirenses devem optar pelo BTC porque é sinal de estabilidade, convergência e investimento a longo termo: “Não tentem ser ricos rápido”.