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eleições legislativas Madeira

CHEGA pede “oportunidade” para combater a corrupção

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A candidatura do CHEGA-Madeira esteve este domingo nas freguesias de São Roque e de Santo António, no Funchal, e nos concelhos de Machico e Santa Cruz, a ouvir os desabafos da população. Aproveitou também para dar destaque a alguns temas da actualidade política, nomeadamente à corrupção, acusando os dois partidos que nas últimas cinco décadas lideraram o Governo de fazerem uma “gestão incompetente dos recursos financeiros do Estado”, sobre a qual “deveriam envergonhar-se”.  

Aproveitou ainda a ocasião para relembrar que a candidatura do CHEGA avança com um número de medidas de combate à corrupção, entre as quais “reforçar a fiscalização e controlo, criar o crime de enriquecimento ilícito relativo ao período de exercício do cargo pelos titulares de cargos políticos, reformar o sistema de apreensão, confisco e devolução ao Estado do património e produto do crime económico-financeiro, proibir os titulares de cargos políticos e altos cargos públicos exercerem quaisquer cargos ou funções em quaisquer instituições tuteladas pelo governo, promover uma auditoria financeira às contas do Governo relativas às últimas legislaturas e aumentar as penas referentes a crimes como o de tráfico de influência, recebimento indevido de vantagem, corrupção e participação económica em negócio”.

“O país, incluindo a Madeira, é um epicentro de corrupção a todos os níveis da governação, a qual custa-nos centenas de milhares de milhões todos os anos. Para a corrupção perdemos os recursos que precisamos para uma Saúde mais eficaz, para uma Educação mais sólida, para habitação digna, para uma economia mais competitiva, para uma sociedade mais humana e para um país mais justo. Aliás, a corrupção é, sem qualquer dúvida, o cancro que mata o nosso país e que nos torna cada vez mais pobres, ao passo que uma elite privilegiada e com ligações ao poder político se torna cada vez mais rica”, observou Francisco Gomes, cabeça de lista do CHEGA à Assembleia da República.

Para o candidato do CHEGA, “a transformação exige, só e apenas, trabalho sério, humilde e dedicado em prol das pessoas”. “Urge apagar os esquemas, o compadrio, os amiguismos e as redes de influência para que o bem comum possa ser gerido de acordo com os interesses das pessoas e não segundo os egoísmos de quem pensa que é dono do país”, acrescentou, pedindo às pessoas “uma oportunidade”.