Leve e livre. Esta sou eu

Em primeiro lugar agradeço ao D.N. a oportunidade que me é dada de poder publicar os meus rabiscos, que já são em largas dezenas. Depois à minha querida mãe, pelos valores que me passou e que “revirou o mundo” para que eu pudesse estudar e ser a pessoa que hoje sou. Finalmente, às minhas professoras de “Português“, intervenientes na minha aprendizagem, a quem devo o saber de arrumar as palavras, não precisando de pedir a alguém que o faça por mim, nem recorrer ao uso de vocábulos pouco perceptíveis, cujo significado, provavelmente, nem saberia(ei), cada vez que quero expressar-me por escrito.

Quem de mim conhece mais do que o meu nome, sabe que primo pela verdade, pela justiça, pela liberdade e pelo respeito à pluralidade de opinião, ainda que, por via disso, saia prejudicada de alguma forma. Tudo o que escrevo é da minha exclusiva responsabilidade e só a mim vincula. Quando não vivo os factos na 1.ª pessoa não os relato sem a absoluta certeza da sua veracidade. É assim que sempre fui. É assim que sou. É assim que sempre serei. Não me lembro de ter assinado nenhum contrato dizendo que era obrigada a agradar a alguém. Quando se considera insultuoso a exposição de factos verídicos, facilmente comprováveis (estão à vista de quem quer ver) eu pergunto-me se estarei em Março 2024, ou Março de 1974.

Nasci Madalena. Cresci Madalena. Sou mulher Madalena. Serei sempre “Senhora“ Madalena Castro, de quem tenho muito orgulho, passe a imodéstia, mais conhecida na Minha Terra por Professora Madalena. O meu ego não ultrapassa nem o meu peso, nem a minha altura, não tolda a minha inteligência nem se alimenta de “likes” nas redes sociais. A minha consciência tranquila, a cada dia vencido, é o meu melhor travesseiro. Sou pobre de bens materiais, possuo só um tecto para me abrigar e a estrada pública para andar, mas sou dona de incalculável riqueza em capital humano. Amo e sou amada pela minha família e pelos meus amigos verdadeiros, companheiros leais, que me apoiam quando estou certa e que me corrigem quando erro. São os que eu escolhi e os que me escolheram para caminhar ao meu lado. Esta sou eu. Leve e livre.

O resto é apenas o resto.

Por isso:

- Haja respeito

- Haja seriedade

- Haja justiça

- Haja transparência

- Haja igualdade

- Haja PESSOAS, homens e mulheres de “corpo inteiro”.

É disso que o mundo precisa. É disso que precisamos. Porque estamos cada vez mais cruéis, mais déspotas, mais soberbos, mais insensíveis e cada vez menos empáticos.

Madalena Castro