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eleições legislativas Madeira

PAN Madeira espera superar resultado das Legislativas de 2022

Líder regional do partido volta a reafirmar indisponibilidade para apoiar qualquer solução governativa para a Madeira liderada por Miguel Albuquerque

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Mónica Freitas acredita que os madeirenses souberam distinguir eleições nacionais de regionais, rejeitando a ideia de que os resultados desta noite serão uma avaliação ao apoio parlamentar que o PAN Madeira deu ao PSD-Madeira.

A coordenadora regional do PAN Madeira espera que partido consiga superar o resultado alcançado nas Legislativas nacionais de 2022, quando a candidatura então encabeçada por Nélson Almeida conseguiu 2.084 votos, correspondendo a 1,64% dos votantes nesse sufrágio.

Na Pousada da Juventude do Funchal, ‘quartel-general’ do PAN Madeira nesta noite eleitoral, Mónica Freitas salientou que “ter mais votos do que nessa altura é demonstrativo do crescimento do partido, e de que as pessoas reconhecem o nosso trabalho". 

Rejeita encarar os resultados desta noite como uma avaliação ao desempenho do partido nos últimos meses, recusando, nomeadamente, interpretar a votação de hoje como uma possível 'nega' pelo apoio parlamentar dado ao PSD-Madeira e ao Governo Regional. 

Por outro lado, sustenta que os resultados de hoje poderão influenciar a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa em relação ao futuro governativo da Madeira. Num cenário de eleições regionais antecipadas, entende que o caminho passa pelo PAN Madeira, fazendo uso da aprendizagem que tirará dos resultados desta noite, “ganhar força” e “tentar alcançar o maior número possível de pessoas”, continuando o seu trabalho no terreno.

Mónica Freitas acredita que o resultado das eleições desta noite poderão influenciar a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa em relação ao futuro político da Madeira, nomeadamente à possibilidade de convocar eleições antecipadas. “Os resultados de hoje são decisivos para o futuro da estabilidade governativa do País”, vincou, sustentando, que na Região, seja qual for o contexto, o objectivo passa por “um cenário de estabilidade” e de “governabilidade”, reafirmando a indisponibilidade para apoiar qualquer solução governativa liderada por Miguel Albuquerque.