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Investigação Judicial Madeira

Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia 4 horas em pé para a leitura de despacho de indiciação

Arguidos detidos passam a sétima noite nos calabouços da PJ

Paulo Sá e Cunha, advogado de Pedro Calado
Paulo Sá e Cunha, advogado de Pedro Calado, Foto MP

Defesa espera que o interrogatório judicial tenha início amanhã e lamenta leitura dispensável dos factos

Os três arguidos detidos no âmbito do processo de alegada corrupção na Região Autónoma da Madeira foram hoje, pela quarta vez, presentes ao juiz de instrução criminal. Após uma manhã preenchida por requerimentos processuais, a tarde e início na noite foi ocupada pela leitura do despacho de indiciação. 

Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia estiveram em pé durante quatro horas a ouvir a leitura dos factos pelos quais os arguidos estão indiciados pelo Ministério Público.

Paulo Sá e Cunha, advogado do ex-vice-presidente do Governo Regional da Madeira considera que o processo foi desnecessário tendo em conta que os arguidos já tiveram acesso ao documento.

Questionado sobre uma possível medida para libertação dos arguidos até a aplicação de medidas de coacção, o representante de Pedro Calado afirma que "não há muitas medidas legais", assumindo estar "perante um vazio legal", fazendo votos de que o interrogatório termine até ao final da semana.