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Madeira

Profissionais do SESARAM participam em seminário sobre displasias ósseas nos Açores

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Três profissionais de Medicina Física e Reabilitação (MFR) do Serviço de Saúde da Região (SESARAM, EPERAM) participaram no Seminário de Displasias Ósseas, que decorreu no dia 20 de Janeiro, no Auditório do Hospital do Divino Espírito Santo (HDES), em Ponta Delgada, Açores, promovido pela ANDO Portugal — Associação Nacional de Displasias Ósseas.

Os especialistas em MRF Tiago Teófilo e Pedro Diogo da Silva e a fisioterapeuta Cláudia Aguiar representaram o Serviço de Saúde da Região, tendo realizado uma apresentação sobre 'Reabilitação Cardio-Respiratória nas Displasias Ósseas' e participado na mesa redonda de debate e no painel sobre cuidados especializados em Displasias Ósseas e reflexões aprofundadas sobre experiências e casos clínicos dos vários profissionais presentes.

Participaram neste seminário mais de 50 profissionais de saúde, entre médicos de várias especialidades, internos de medicina, alunos e representantes de diferentes entidades de saúde, contribuindo com o seu conhecimento para reforçar a informação e formação técnica nesta área, que permita um acompanhamento clínico ao longo da vida, de forma estruturada, multidisciplinar e centrado na pessoa.

Pretendeu-se neste encontro estreitar relações entre profissionais de unidades de saúde de várias zonas do país, incluindo os das ilhas, com os Centros Hospitalares de referência de Lisboa, Coimbra e Porto e potencializar a criação de uma estrutura de cuidados para este tipo de patologias.

As Displasias Ósseas, também conhecidas por osteocondrodisplasias, englobam um conjunto muito heterogéneo de condições ósseas raras que afetam, maioritariamente, o desenvolvimento, a estrutura e a constituição dos ossos, da cartilagem e da dentina. Segundo, a ANDO, estão actualmente identificadas 771 displasias ósseas, não letais e letais, divididas em 41 grupos de acordo com quatro critérios: fenotípicos (aspecto físico), radiológicos, bioquímicos e genéticos. Embora sejam individualmente raras, têm uma prevalência média de 1 caso a cada 5 mil nascimentos.