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Madeira

Chega considera que mensagem de Ano Novo de Marcelo foi "generalista"

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O líder do Chega Madeira considera que a mensagem de Ano Novo de Marcelo Rebelo de Sousa revelou-se "cautelosa e generalista", tendo sido condicionada pelo actual contexto que se vive no país. A consideração consta de um comunicado hoje enviado à imprensa.

Miguel Castro classificou o discurso como “moderado” e afirmou que o mesmo revelou “equilíbrio e enorme cautela política face a um sistema partidário e a um contexto governativo que está a atravessar uma profunda mudança.” Apesar de considerar que "o discurso de Ano Novo de Marcelo Rebelo de Sousa foi condicionado pela situação que o país vive e, como tal, marcadamente generalista, usando o contexto internacional e os cinquenta anos do 25 de Abril para evitar análises de fundo sobre a política interna portuguesa", indica que deixou uma importante mensagem de apelo ao voto.

Quem o ouviu com atenção percebeu que Marcelo refutou o quadro optimista que o PS tem vindo a passar quanto ao estado actual do país e realçou áreas em que a governação socialista claramente falhou, em especial na garantia de um efectivo acesso da população à saúde, educação, habitação e justiça social. A juntar a isto, o presidente falou, em tons muito evidentes, da importância de combater a pobreza, a corrupção instalada e as assimetrias crescentes entre ricos e pobres Miguel Castro

O apelo ao voto é, para o partido, a mensagem mais importante deste discurso, tendo em conta as elevadas taxas de abstenção a que se tem assistido nos último atos eleitorais. Em 2024, há eleições nos Açores, eleições legislativas nacionais e  eleições europeias. “Ficar em casa ou continuar a votar nos mesmos que corrompem o sistema político e depois esperar que algo mude para melhor é insano e irracional. No dia 10 de Março, é fundamental votar e fazer escolhas diferentes daquelas que nos trouxeram a mais este fosso político onde nos encontramos", termina.