Madeira

Índice de Custo do Trabalho na Madeira aumentou 3,5% face ao trimestre homólogo

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A Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM) disponibilizou esta sexta-feira as séries do Índice de Custo do Trabalho (ICT), trimestral e anual, recalculadas para o ano 2020 (2020=100), em conformidade com o procedimento adotado pelo Eurostat para o Labour Cost Index, sempre que é disponibilizada informação mais actual do Inquérito quadrienal ao Custo da Mão-de-Obra.

No 2.º trimestre de 2023, o ICT (ajustado de dias úteis), na Região Autónoma da Madeira (RAM), registou um acréscimo de 3,5% em relação ao 2.º trimestre de 2022. Esta variação resultou do efeito conjugado das variações ocorridas nas suas duas principais componentes:

  • Os custos salariais (por hora efetivamente trabalhada), que aumentaram 3,2% em relação ao trimestre homólogo.    

Os custos salariais incluem o salário base, prémios e subsídios regulares, prémios e subsídios irregulares (subsídio de férias; subsídio de Natal; prémios de fim do ano/distribuição de lucros; outros prémios e subsídios pagos com caráter irregular), pagamento por trabalho extraordinário e pagamento em géneros.

  • Os outros custos (não salariais, também por hora efetivamente trabalhada), que registaram um acréscimo homólogo de 4,8%.

Os outros custos incluem indemnizações por despedimento, encargos legais a cargo da entidade patronal (contribuição patronal para a Segurança Social; seguro de acidentes de trabalho e doenças profissionais), encargos convencionais, contratuais e facultativos (prestação complementar de reforma/invalidez; seguro de saúde; seguro de vida/acidentes pessoais; prestações sociais pagas diretamente ao/à trabalhador/a em caso de ausência por doença).

A evolução homóloga do ICT na RAM resultou do efeito conjugado do aumento dos custos médios por trabalhador, bem como pelo acréscimo no número de horas efetivamente trabalhadas por trabalhador.

A nível nacional, o valor daquele índice registou um acréscimo homólogo semelhante, de +3,5%: +3,3% na componente dos custos salariais e +4,6% nos outros custos.