O número de famílias residentes na Madeira aumentou 2,2% em 2021, face a 2011, fixando-se em 94.844 agregados domésticos privados, revelou esta terça-feira a Direcção Regional de Estatística da Madeira (DREM).

A informação foi avançada pela DREM que hoje se associa ao 88.º aniversário do INE, disponibilizando nesse âmbito a série especial ‘Em Foco’ sobre as Estruturas Familiares na Região Autónoma da Madeira, baseada nos resultados definitivos dos Censos 2021.

Não obstante o crescimento do número de famílias, a DREM nota que os agregados são compostos por cada vez menos pessoas. “A dimensão média dos agregados domésticos privados diminuiu de 2,9 pessoas em 2011 para 2,6 pessoas em 2021”, nota.

Quanto aos agregados domésticos privados unipessoais, representavam 23,6% do total de agregados domésticos privados (19,5% em 2011), sendo que as pessoas com 65 ou mais anos que viviam sozinhas em 2021 representavam 10,9% do total de agregados domésticos privados, quando em 2011 eram de 8,3%.

“A maioria dos agregados domésticos privados unipessoais eram constituídos por mulheres (61,6%), com 65 ou mais anos (57,2%), reformadas (52,5%), com escolaridade até ao 3.º ciclo do ensino básico (69,4%)”, revela a DREM.

Perto de metade das famílias tem filhos

A maioria dos núcleos familiares correspondia a núcleos com filhos (48,0% eram núcleos de casais com filhos e 23,9% núcleos monoparentais) e 28,2% a núcleos de casais sem filhos.

Contudo, o número médio de filhos e de crianças (filhos com menos de 15 anos) por núcleo de casais com filhos baixou entre 2011 e 2021.

O número médio de filhos e de crianças por núcleo de casais era mais elevado quando os membros do casal estavam ambos empregados ou tinham nível de escolaridade superior.

A proporção de núcleos familiares monoparentais de mãe com filhos (86,9%) era superior à de pai com filhos (13,1%).

O número médio de filhos e de crianças por núcleo monoparental era mais elevado quando o pai ou a mãe tinham nível de escolaridade superior.