Madeira

Hegemonia do PSD na Região deve-se à estratégia e não à má oposição

Albuquerque nas Jornadas Parlamentares do PSD

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A hegemonia do PSD na Madeira, é sobretudo resultado da qualidade do trabalho que é desenvolvido pelo partido há mais de quatro décadas e não por causa da má oposição regional.

Esta foi uma das tónicas da intervenção de Miguel Albuquerque, presidente do PSD Madeira, na sessão de abertura das Jornadas Parlamentares do PSD, a decorrer esta tarde no Salão Nobre da Assembleia Regional da Madeira sob o lema sob o lema 'Ambição para Portugal. Acreditar na Madeira'.

Albuquerque deixou para amanhã, na sessão de encerramento, falar da “política Jacobina do PS” de António Costa, para dar enfase ao trabalho feito nos últimos quatro anos na Região pelo Governo Regional que lidera.

Argumentos para justificar a razão do PSD ser “vencedor e poder” ao fim de mais de 40 anos de Democracia, e 45 vitórias eleitorais consecutivas.

Albuquerque reconhece que “a oposição na Madeira é má”, mas considera que não é essa a razão da hegemonia social-democrata na Região, atribuindo esse mérito ao facto de o PSD Madeira governar “em função de uma estratégia e de uma auscultação permanente da população”, e também pela forma como comunica, por entender que “a clareza é esse essencial em política”.

Na demorada intervenção, por várias vezes interrompida pelos aplausos dos deputados e convidados que enchem o Salão Nobre do Parlamento, o líder regional do PSD e do Governo Regional, apontou os oito pilares que suportam o sucesso do PSD Madeira. A começar pela “estabilidade política”, que diz ser “essencial para assegurar um bom governo”. Elegeu depois “o crescimento económico”, que é “determinante”, seguindo-se “a diversificação da nossa economia”, “a manutenção do investimento público” e “o desemprego/emprego”. As áreas determinantes de intervenção política contemplam ainda “a dívida pública”, ao recordar que em 2022 a Madeira amortizou 17 milhões de euros e registou 88,9 % do PIB, inferior à média europeia e nacional, “a redução da carga fiscal” e, por último, “a coesão social cidadania e a paz social”. Neste particular destacou o impasse que afecta os professores para concluir que “o que se passa no continente é arrepiante”, antevendo que o País esteja a criar uma factura que ameaça ser “catastrófica”.