Madeira

CDU afirma que "as casas são para as pessoas viverem e não para investidores especularem"

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A CDU, através de Ricardo Lumes, afirmou hoje que "as as casas são para as pessoas viverem e não para investidores especularem" e, por isso, apresentou um conjunto de medidas que a CDU vai levar amanhã à Assembleia da República. O porta-voz assumiu que "na Região Autónoma da Madeira a realidade é dramática. Milhares de madeirenses veem negada o direito à Habitação consagrado no artigo 65º da Constituição".

"As rendas da habitação com valores astronómicos, a especulação imobiliária, o fomento dos vistos GOLD e do Alojamento local por parte do Governo Regional e pelas Câmaras Municipais, a par do aumento da taxa de juros no crédito à habitação, são factores que hoje se somam a outros problemas estruturais potenciados pela política de exploração e empobrecimento aplicada na Região há mais de 45 anos, que continua a negar o direito à habitação a muitos milhares de madeirenses e porto-santenses", afirmou.

Nesse sentido, as propostas da CDU nesta área são: limitar os preços das rendas e dar estabilidade ao arrendamento; alargar a oferta de habitação pública; pôr os lucros da banca a suportar os aumentos das taxas de juros; limite máximo de prestação a 35% dos rendimentos, moratória máxima de 2 anos; e proibição de penhora e execução de hipoteca  de habitação própria e permanente.