Saltou a ‘tampa’ ao presidente da Câmara da Ribeira Brava. Foi na Sessão Solene do Dia da Freguesia do Campanário. Para já e sem condições de segurança Ricardo Nascimento diz que não coloca a sua assinatura em documento que permita a reabertura do Calhau da Lapa porque não quer vir a ser acusado de ter tido uma postura negligente.

Ainda assim, lamentou que haja pessoas a “furar grutas” na arriba instável que o Laboratório Regional de Engenharia Civil, situação que motivou a interdição a esta zona balnear.

O edil revelou que a autarquia inclusive já chamou a PSP averiguar os infractores e que os mesmos “fugiram”.

Apesar dos alertas, o autarca não pactua com este tipo de intransigências e quer estar bem com a sua “consciência” até porque só faz aquilo que pode, lamentando que haja munícipes que o critiquem por ter uma posição ponderada e de salvaguarda de protecção civil.

E para os “proclamadores do bem público”, conforme apelidou, que insistem em apontar o dedo a si, dizendo que “o gajo agora anda com o Albuquerque e não quer saber nada disto”, para esses, lembrou que foi quem denunciou o impacto ambiental que o Calhau da Lapa iria sofrer com o aumento das “gaiolas”, referindo-se à expansão da produção de piscicultura que muita controvérsia tem gerado na localidade.

Palavras mais incisivas ouvidas em profundo silêncio e com o olhar atento da secretária regional da Inclusão Social e Cidadania.

Para trás ficaram as obras que a Câmara já fez e as que promete fazer na localidade e os apoios sociais que tem sido canalizados.